JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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"O Recado do Morro"
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A figuração do estrangeiro em "O recado do morro"
Jacqueline de Sousa Miranda
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Sílvio Augusto de Oliveira Holanda
14. Congresso Internacional da ABRALIC
2015
Sustentado pelo método hermenêutico triádico da estética da recepção, sobretudo baseado nos textos “A história da literatura como provocação à teoria literária” (1994), proposto por Hans Robert Jauss (1921-1997) vinculado à temática da Literatura Brasileira deste encontro, esta comunicação tem por objetivo analisar a temática da representação do estrangeiro em “O recado do morro” (1956), de João Guimarães Rosa (1908-1967), pertencente à coletânea Corpo de baile, especificamente da na figura de seo Alquiste ou seo Olquiste, um pesquisador e naturalista, que realiza uma excursão em torno do Morro da Garça (MG), juntamente com outras pessoas (o guia Pedro Orósio, Frei Sinfrão, o fazendeiro Seo Jujuca do Açude e Ivo Crônico), com intuito de explorar o sertão. Viagem esta guiada por Pedro Orósio, moço, com estatura alta, que viajava com os pés descalços, de passadas muito extensas e ligeiras, tão forçoso, de corpo nunca se cansava, namorador, e conhecedor da região, um exemplo nato da perso
Palavras-chave:
"O Recado do Morro"
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estrangeiro
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Guimarães Rosa
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Comparações entre o científico e o poético: uma leitura do espaço em "O recado do morro"
Wellington Diogo Leite ROCHA
14. Encontro ABRALIC
2014
Na novela “O recado do morro”, temos a contraposição de duas ordens da realidade (plano real e plano mítico) que, dialeticamente, se desdobram em um espaço, ou seja, este se caracteriza como um ambiente que faz parte do espaço físico (real), mas também apresenta “referências míticas”. Diante dessa dupla feição do espaço pretendemos desenvolver um breve estudo sobre a composição do espaço em “O recado do morro”, novela de Corpo de baile (1956), no intento de esclarecer como Guimarães Rosa se vale de elementos advindos de diferentes campos do conhecimento, neste caso o científico e o poético, na constituição de uma narrativa em que há correlação desses diferentes campos do saber no que diz respeito ao espaço percorrido pela expedição guiada por Pedro Orósio. Este trabalho será realizado por meio de uma interpretação que pretende analisar como se evidenciam os mecanismos utilizados por Guimarães Rosa para compor um espaço com a presença do real e do mítico, ao comparar trechos da narrativa em foco aos relatos de viagem de Spix (1781-1826) e Martius (1794-1868) e aos trabalhos paleontológicos (Ciência que estuda a vida passada da Terra) e espeleológicos (estudo de cavernas e grutas) desenvolvidos por Peter Lund (1801-1880) no sertão mineiro. As referências a esses trabalhos transparecem na narrativa por meio da utilização de nomenclaturas e descrições científicas registradas pelos naturalistas em termos como o megatério, o tigre-de-dente-de-sabre, a protopantera e os homenzarros. Para desenvolver esta tarefa, utilizamo-nos como aporte teórico dos estudos estético-recepcionais de Hans Robert Jauß (1921-1997), sobretudo em A História da Literatura como provocação à Teoria Literária, das teorizações de Mircea Eliade (1907-1986) acerca do mito e, no que tange às possibilidades de um estudo comparativo nos utilizaremos de textos de autores como Henry Remak (1994) e René Wellek (1994).
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