O artigo propõe uma leitura do conto A Terceira Margem do Rio, de Guimarães Rosa, sob o ponto de vista do insólito, confluindo com a perspectiva aventada por Suzy Sperber (1976), em Caos e Cosmos, que inclui o escritor no chamado esoterismo paulista, ao amalgamar elementos filosóficos, religiosos e metafísico-esotéricos a uma linguagem literária. o autor, ao realizar literatura de expressiva qualidade estética, reflete sobre questões cruciais da transcendência humana.