Este artigo analisa dois episódios do romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa: o julgamento de Zé Bebelo e o pacto feito por Riobaldo. No primeiro, examina-se a peculiar organização da sociedade formada no sertão pelos coronéis e jagunços; no segundo, amplia-se a noção de pacto para além do simbólico trato com o diabo, mostrando seus desdobramentos como estratégias de sobrevivência num meio em que a aparente desordem se revela a essência de uma ordem forjada e mantida pela violência.
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