Na sociedade primitiva, é o mito que marca o início e a origem das coisas. É por meio dele que o homem toma consciência de sua condição humana, do estar-no mundo e ser-para-a morte. Pelos tempos afora, o mito transcendeu seu sentido preferencial – pela oralidade, a audição – hoje, atingindo-nos pela mídia, com a releitura de histórias atemporais. Rosa, pela palavra escrita renovada, recria o mito com suas funções originais. Com isso, interfere no mito original de tal modo, que mais que influenciado por ele, o novo conto quebra as cadeias do tempo e influencia o próprio mito. O “diabólico”, em sua dimensão mítica, atravessa a ficção de Guimarães Rosa.
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