A análise psicanalítica do texto literário ajuda a compreender mais profundamente o universo da narrativa, o desenvolvimento passional das personagens, bem como a definir as relações que se estabelecem entre elas. Este artigo tem como proposta refletir sobre a maneira como o estudo dos estados de luto e melancolia, descritos por Freud (2011) em obra homônima, contribui para a leitura do conto “A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa (2005). A metáfora da morte e de seu (não) enfrentamento perpassa por todo o texto, e os estados de luto e melancolia a ela subjazem. A análise que segue procura mostrar em que medida esses estados de alma contribuem para a construção de sentido do conto roseano em apreço.
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