Paisagens são textos carregados de sentidos. Mais que pano de fundo das histórias, a leitura da paisagem dinamiza a interpretação dos textos, já que ela se constitui pelas relações estabelecidas entre os sujeitos e os lugares, conforme Holzer (1999). Relacionando os estudos literários a conceitos da geografia cultural, este trabalho pretende ler a construção da paisagem no conto “Arroiodas-Antas”, do livro Tutaméia (1967), de Guimarães Rosa, aliando o espaço de remissão mítica presente no conto ao percurso simbólico de regeneração efetuado por Drizilda, personagem central.
Atenção! Este site não hospeda os textos integrais dos registros bibliográficos aqui referenciados. Para alguns deles, no entanto, acrescentamos a opção "Visualizar/Download", que remete aos sites oficiais em que eles estão disponibilizados.