Este trabalho propõe-se a fazer um estudo da linguagem em Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa, um dos principais ícones da Literatura Brasileira, destaque do regionalismo da geração de 45. O estudo revela um autor que recria a linguagem regional, cria palavras novas, recupera o significado de outras, faz empréstimos de termos de línguas estrangeiras, invocando seus conhecimentos de poliglota, para tirar da palavra o máximo efeito em razão da dinâmica do discurso, ou bem de uma co-realidade de estruturas que se projeta de seu laboratório produtivo e a forma como estabelece relações sintáticas surpreendentes, revalorizando e universalizando a linguagem dentro do sertão. A concretização deste trabalho é teórica, por meio de pesquisa bibliográfica, e pela análise crítica. São apresentadas teses de estudiosos e teóricos como Eduardo Coutinho, Augusto Campos, Cavalcanti Proença, Nilce Sant’Anna, bem como referências do autor sob a ótica de Güntter Lorenz e Meyer-Clason.
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