Este trabalho visa a demonstrar a importância da inferência lexical no processamento do texto de Guimarães Rosa. A fundamentação teórica tem como base as proposições de Kleiman (2004) e de Kato (2000) e, sempre que o material de estudo o exige, faz-se uso da noção de neologismo, analisada por Alves (1994). Comprova-se que dois contextos de inferência são fundamentais para a compreensão dos neologismos rosianos: um é o de contraste e comparação; outro é o de conotação. Conclui-se que, no texto de Guimarães Rosa, a língua alcança o estado metafórico, no qual as possibilidades linguísticas são multiplicadas pela inventividade do falante.
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