Por meio deste ensaio pretende-se realizar um exercício de leitura do conto “Nenhum, Nenhuma”, de João Guimarães Rosa, para verificar em que medida a memória é utilizada não apenas para recuperar um episódio específico ocorrido no passado, mas, sobretudo, assinalar a importância do papel da reminiscência como elemento deflagrador da inspiração. Tendo em vista uma estrutura circular, onde infância e linguagem parecem remeter uma à outra, cabe também investigar a relação entre velhice/infância na constituição desta estória.
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