O presente trabalho insere-se dentro do movimento direito e literatura.
A leitura estabelecida faz dialogar com os percalços histórico-políticos da
constituição de 1946 com o conto “A hora e vez de Augusto Matraga” de
Guimarães Rosa. Os elementos teóricos que conduzem a prosa são os quase
conceitos derridianos, a saber: “democracia por vir”, “acontecimento” e uma
muito especial leitura do que propriamente seria a literatura sob a ótica de
Jacques Derrida. O que temos é um texto que dialoga com o percurso traçado
por aquela constituição e os elementos de espanto e invenção que tanto o conto
como a estória desta constituição permitem para abrir os flancos e pensar
contemporaneamente o que este olhar empresta para os estudos constitucionais
e de direito e literatura.
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