Este artigo constitui um esboço de um dos temas de minha pesquisa de doutorado sobre a memória e o esquecimento no Grande Sertão: veredas, e aqui pretendo abordar e recolocar algumas relações entre a narrativa e as formas de memória no romance de Rosa, a partir das concepções benjaminianas sobre o tempo, a memória e o narrador, bem como da crítica de Davi Arrigucci-Jr. e os estudos de Maurice Halbwachs sobre a memória coletiva.