Discutimos o conceito deleuziano de máquina de guerra como elemento constitutivo do fazer literário. Entendendo que a literatura tem potência de revolução, apresentamos o livro, máquina de guerra, contra o livro, aparelho de Estado. À luz dos escritos de João Guimarães Rosa, mais especificamente da novela “Campo Geral”, analisa-se a guerra entre personagens, o segredo como mobilizador e estruturador da revolução interna de Miguilim, e ainda uma aposta de que, dentro do projeto maior do autor, Corpo de Baile se configura como uma máquina de guerra contra uma possível obra mais estruturada.
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