Este artigo tem como objetivo refletir sobre a presença da Necessidade (Anánké) no conto “Arroio-das-antas”, do livro Tutameia (2017), de João Guimarães Rosa. Trata-se de uma “aclimatação” do destino trágico grego no sertão do escritor mineiro, em convergências que se colocam no centro do Destino e da Origem como organização do mundo, em Cosmogonia, em que na narrativa de Rosa desenvolver-se-á como alegoria. Para isso, abordaremos a “estória” a partir da crítica que considera a obra rosiana como aberta às perspectivas universais, lugar onde convivem as diversas “vozes” da cultura humana, como a grega, por exemplo, assim como possibilidades, em que se lê as narrativas hermeneuticamente, como tantos críticos já o fizeram.
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