Augusto Matraga, personagem de Guimarães Rosa, senhor de terras autoritário, após perder tudo e ser humilhado, pensa que ainda terá sua hora e sua vez. Submetido a uma vida de privações, sofre uma transformação forjada na dor, no encontro com o sagrado e no desejo de servir, em um rito de passagem ao encontro de si mesmo. Este artigo empreende uma análise de Matraga, com o apoio da teoria de Van Genepp sobre os ritos de passagem e da trajetória do herói, segundo as propostas de Campbell e Carol Pearson, com uma breve incursão pela Psicologia Analítica de Jung.
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