Quase desconhecidos pela crítica, os diários de Guimarães Rosa constituem uma visão particular do fictício e do autobiográfico em sua obra. Há três diários entre os manuscritos do escritor, mas neste artigo será focalizado apenas o diário escrito em Paris, por ser o que mais recupera reflexões sobre a escrita de si e sobre o fazer literário. Expondo um interesse do escritor por diários de outros escritores, a investigação sobre mecanismos de narração de si e da relação dessa autocontemplação com o mundo estendeu-se para crônicas e para um dos prefácios de seu último livro, o que também será explorado neste artigo, quando veremos a incorporação do debate sobre literatura engajada a partir da escrita íntima.
Atenção! Este site não hospeda os textos integrais dos registros bibliográficos aqui referenciados. Para alguns deles, no entanto, acrescentamos a opção "Visualizar/Download", que remete aos sites oficiais em que eles estão disponibilizados.