Este artigo se propõe a analisar o mito fáustico a partir de seu contexto de origem e também sob a ótica dos autores que fizeram uso desse mote. Para tanto, serão utilizadas as obras de Goethe, Machado de Assis, Thomas Mann e João Guimarães Rosa para a intelecção desse processo. Priorizamos no recorte a diferença de contextos de publicação, tanto temporais quanto espaciais, para abalizarmos a maneira como o pacto fáustico assentou-se na literatura ao longo do tempo. As divergências e convergências foram a base para um estudo sobre uma possível relação homológica entre os romances Doutor Fausto e Grande Sertão: Veredas no que concernem aos seus valores simbólicos amalgamados a uma dada realidade social. Outrossim, os teóricos basilares desta pesquisa foram: Watt (1997), Goldman (1967), Candido (2002), Eliade (1999) e Lukács (1965). Cada qual auxiliou na investigação de características individuais das narrativas para, no fim, estabelecer conjecturas sobre o pacto fáustico na literatura como um todo.
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