Este trabalho pretende estabelecer uma relação entre a escrita roseana, mais especificamente em Tutaméia: terceiras estórias, e os A.B.C., segundo descritos por Luis Camara Cascudo em Vaqueiros e cantadores. Destes, busca-se extrair uma lógica de linguagem a partir do tratamento que é dado à letra, a fim de se pensar sua instância na obra de Guimarães Rosa, tomado não apenas como um escritor que é um “manipulador linguístico”, mas, sobretudo, como um manipulador da letra. Por fim, lê-se o conto “Se eu seria personagem” a partir de uma operalização da noção de letra aqui proposta.
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