Este artigo apresenta o objetivo de refletir sobre o lugar do animal na ficção de Guimarães Rosa (1908-1967). Para isto, desenvolveremos uma análise de “As Garças”, último texto do seu livro póstumo, intitulado Ave, Palavra (1970), organizado por Paulo Rónai. Em nossa abordagem, temos a intenção de interpretar criticamente a relação homem/animal, evidenciando-a como questão que corrobora uma ficção atual no que tange às discussões sobre todos os viventes. Trata-se, neste sentido, de uma literatura que realiza um diálogo permanente com a animalidade, o qual chamaremos, aqui, de zooliteratura. Em nosso trabalho, destacamos os estudos de Lucas (1972), Cunha (2013), Souza (2011), Maciel (2011) e Giorgi (2016).
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