JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Quando morre a flor do sertão: figuração da morte em "Buriti" de João Guimarães Rosa
Sarah Maria Forte Diogo
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Quando morre a flor do sertão: figuração da morte em "Buriti" de João Guimarães Rosa
Sarah Maria Forte Diogo
Scripta, v. 12, n. 23, 2008
p. 214-229
Este artigo tem por objetivo estudar de que modo é figurada a morte da personagem Maria Behú, de “Buriti”, Noites do sertão (1956), de João Guimarães Rosa e os símbolos que a ela se agregam. Para tanto, investigamos as focalizações narrativas que incidem sobre Behú, construindo sua imagem como beata, assexuada, atuante na esfera da metafísica, sendo a sua morte o início da intensa vivência da sexualidade pelos demais personagens. “Buriti” narra a estória dos habitantes da fazenda Buriti Bom e daqueles que por lá transitam e as mudanças que ocasionam na vida uns dos outros. Behú é a personagem que mais contrasta com o ambiente, pois dele difere por não apresentar marcas de erotismo ou vida plena. Behú funciona na novela como guardiã da tradição e da cultura, seus usos e seus costumes, estilizados pela linguagem roseana.
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