JOÃO GUIMARÃES ROSA
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A representação do sagrado e do profano no conto A hora e a vez de Augusto Matraga
Bruno Cardoso
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A representação do sagrado e do profano no conto A hora e a vez de Augusto Matraga
Bruno Cardoso
Numen: Revista de estudos e pesquisa da religião, v. 18, n. 1, 2015
p. 121-141
Este artigo discute a representaçãodo sagrado e do profano, no conto ‘’A hora e a vez de Augusto Matraga’’, de Guimarães Rosa. Através da figura do jagunço e do sertanejo, o escritor rompe com a dicotomia entre o bem e o mal tal como aventada pelo cristianismo ortodoxo e propõe uma espécie de confluência entre esses dois extremos de forma que o bem é visto como imbricado no mal e o mal imbricado no bem. Defenderemos que todo o conto é constituído baseado nesse pressuposto, cujo ápice se dá quando o herói imoral assume ares messiânicos, momento este que se configura como uma ironia de Rosa, em uma relação de intertextualidade com o texto bíblico.
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
religião
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