JOÃO GUIMARÃES ROSA
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A dialética vencida das margens em 'Grande sertão: veredas'
Pedro Vieira de Castro
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A dialética vencida das margens em
Grande sertão: veredas
Pedro Vieira de Castro
Littera on line, v. 7, n. 11, 2016
p. 5-24
O seguinte artigo tem como objetivo analisar o romance de Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas, através de um sertão ontológico. Em um primeiro momento, esse sertão é dividido por dualidades que atingem o ser tanto nas questões mais pontuais do romance – Os Gerais e a Bahia; os bandos de Joca Ramiro e do Hermógenes –, quanto nas mais complexas – bem e mal; luz e trevas; deus e o diabo. Conforme a narrativa vai se desenvolvendo, essas questões dialéticas, simbolizadas pelas margens do rio São Francisco, são vencidas, deflagrando um processo chamado Ritmanálise. Esse movimento tem constante relação com o termo travessia, a chave do romance para a compreensão da obra, e palavra reveladora do sertão ontológico, interior de Riobaldo, o ser-tão.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
Ritmanálise
|
Ser-tão
|
travessia
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