JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Morreu o mar, que foi: Riobaldo e o luto manejável no 'Grande sertão: veredas'
Pedro Guilherme Bastos Menezes
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Morreu o mar, que foi: Riobaldo e o luto manejável no 'Grande sertão: veredas'
Pedro Guilherme Bastos Menezes
Dissertação de Mestrado
Universidade de Brasília
2017
Departamento de Teoria Literária e Literaturas
Dividida em três capítulos, esta dissertação se propõe a pensar a temática do luto no Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, principalmente na reação de Riobaldo à morte de Diadorim. Em um primeiro momento, a leitura do romance é feita com base nas concepções de dois pensadores do luto, Sigmund Freud e Jacques Derrida – o primeiro com uma perspectiva de um luto superável, enquanto o segundo, ao inseri-lo em uma esfera ética e engendrar crítica à compreensão freudiana, considera o luto um processo impossível. Em seguida, procura-se descrever o luto do narrador e demonstrar que ele contém características singulares, nomeando-o “luto manejável”, sendo esse aquele que se faz por uma outra metade de si. Por fim, intenta-se reconhecer na própria linguagem do romance – em procedimentos tal quais o anacoluto ou a repetição – as marcas desse processo, aproximando-o finalmente do gênero diário de luto.
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Grande sertão: veredas
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