Este artigo analisa aspectos numerológicos e musicais em “Corpo fechado”,
Sagarana (1946), de João Guimarães Rosa. Sugere-se que o texto possa ter a sua fruição
ampliada por meio de outras metodologias e adensamento analítico. Elementos de
numerologia (conotações místicas dos números), teoria musical (alusão à forma sonata e à
estrutura da sinfonia clássica – Haydn, Mozart e Beethoven) e teoria literária comparada são as
ferramentas teóricas para essa leitura.