O presente estudo propõe uma reflexão filosófica ao conto “A hora e a vez de Augusto Matraga”, escrito por Guimarães Rosa em 1946. Tendo como objetivo chegar a uma conclusão de quem é de fato “Matraga”, através da análise de todo o processo de transformação do protagonista, o trabalho tem como base os conceitos de Corpo sem Órgãos, rostidade e devir, desenvolvidos por Deleuze e Guatarri. As contribuições dos autores ajudarão na compreensão do ser como múltiplo, que está sempre se conectando com o mundo, e assim, sempre se transformando, temática amplamente abordada na narrativa Roseana.