Este trabalho se propõe investigar o homem humano rosiano através do personagem figural Diadorim. Seguindo pelas veredas Bakhtinianas e Ricoeurianas chegaremos ao palco polifônico por excelência, o ‘grande sertão’. Nele, analisaremos as vozes da paixão em Diadorim: o corpo, a ‘religio’ e a proclamação do homem humano rosiano no ‘Grande Sertão: Veredas’. Investigaremos as travessias desde o menino, Reinaldo, Diadorim, Deodorina da fé até o nascimento do homem humano: a efetiva travessia nonada. Logo, Diadorim é ‘coincidentia oppositorum’, a reunião dos contrários, que está determinada a eliminar ‘aquele que não é’. Apresentaremos a síntese da modernidade rosiana: Nem Deus, nem demo: Diadorim - o homem humano no palco polifônico do grande sertão, espaço onde “o diabo não há, existe é homem humano”.