Este artigo dispõe-se a uma análise crítica do romance Grande sertão: veredas (1956), de João Guimarães Rosa, amparada na psicologia junguiana, com enfoque específico nas motivações psicanalíticas que levam o ex-jagunço Riobaldo, protagonista da obra, a representar inconscientemente, em seu relato autobiográfico, Deus e o Diabo como símbolos da formação de sua própria personalidade.