Apresentamos, neste trabalho, o resultado do levantamento de vocabulário e expressões para a interpretação da organização dos códigos linguísticos de Guimarães Rosa presentes no conto Sinhá Secada. Utilizando o conceito de "código" (campos semânticos) de Barthes, analisam-se os códigos jurídico e religioso, que refletem, fundamentalmente, o universo cultural dos personagens, bem como os códigos do silêncio e do despojamento que funcionam, sobretudo, como elementos de caracterização da personagem. Acima deles, como supracódigo, estrutura analisamos o código da água, fundamental na estrutura da narrativa.