Partindo da reiteração da figura materna em alguns textos rosianos, ainda que camuflada no significante “etimológico” de Famigerado, a ecoar o nome-da-mãe, o texto se deterá na Bigri, mãe de Riobaldo, em Grande sertão: veredas, relacionada, metonimicamente a Diadorim. Da associação mãe/ desejo se deslizará à associação mãe/pai, ordem subjacente à narrativa do romance. Será, então, examinada a categoria “nome-do-pai”, no sentido lacaniano, “invocação” constante de Riobaldo, errando pelo grande sertão. Essa marca da lei que institui o sujeito societário será também figurada, através de metáforas, metáforas paternas, que condensarão a ausência do pai “real”, representada na bastardia do narrador, o pai imaginário, personificado em Zé Bebelo e o pai simbólico, Joca Ramiro, que sofre o parricídio.
Partindo da reiteração da figura materna em alguns textos rosianos, ainda que camuflada no significante "etimológico" de "Famigerado", a ecoar o nome-da-mãe, o texto se deterá na Bigri, mãe de Riobaldo, em GSV, relacionada, metonimicamente a Diadorim. Da associação mãe/desejo se deslizará à associação mãe/pai, ordem subjacente à narrativa do romance. Será, então, examinada a categoria "nome-do-pai", no sentido lacaniano, "invocação" constante de Riobaldo, errando pelo grande sertão. Essa marca da lei que institui o sujeito societário será também figurada, através de metáforas, metáforas paternas, que condensarão a ausência do pai ?real?, representada na bastardia do narrador, o pai imaginário, personificado em Zé Bebelo e o pai simbólico, Joca Ramiro, que sofre o parricídio.