O ensaio busca sublinhar o desejo de Riobaldo e suas relações com o ?fazer poético?, manifesto no gosto pelas cantigas que permeiam Grande sertão e comportam, em ponto menor, o movimento compositivo da obra. Da sedução dos cantares alheios até a fatura de versos próprios, o ex-jagunço vai construindo também liricamente as lembranças pessoais e, à semelhança de seu contar, persegue, nas cantigas, os modos que sustentam o ato de narrar: a mistura , o desenredo e a ?volta do meio prá trás? ? mote recorrente das formas poéticas presentes no romance.