De Magma a Grande sertão: veredas e Primeiras estórias, Guimarães Rosa percorre uma trajetória incomum no panorama da literatura brasileira. Discretamente, ele renuncia às tendências modernis- tas que marcaram a época da sua juventude e sua primeira obra. A partir de Sagarana, dedica-se a uma narrativa que procura conciliar as exigências mais modernas e universais com modelos imaginários e artísti- cos que parece considerar como os núcleos da identidade brasileira. Rastrearemos os atalhos e desvios que levam do Magma poético às veredas romanescas, passando por inúmeras associações híbridas com escritores e pensadores nacionais e mundiais.
This article aims at analysing both the esthetical form and the rearticulation of its internal sediments as proposed by João Guimarães Rosa in his literary works. The analysis’ theoretical support is based on Theodor W. Adorno’s Teoria Estética. The broad objective of this study is to show that Rosa’s esthetical formalization is a call for changing. At the end of the article, a brief comparative study is made between Guimarães Rosa’s and Dostoievski’s calls for changing. Accordingly, some of the main issues of Bakthin’s theories about the works of the Russian writer will be reminded of and some of the main differences and similarities between Rosa’s and Dostoievski’s formal rearticulations will be pointed out.