JOÃO GUIMARÃES ROSA
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As veredas femininas do 'Grande sertão', de João Guimarães Rosa, na tradução intersemiótica fotográfica de Maureen Bisilliat
Luiz Manoel Castro da Cunha
Tese de Doutorado
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2014
Programa de Pós-Graduação em Letras
Esta tese realizou uma análise das relações existentes entre literatura e fotografia, tendo como objeto de estudo a obra literária Grande Sertão: Veredas (1956) de João Guimarães Rosa, traduzida em fotografias de Maureen Bisilliat na obra A João Guimarães Rosa (1969). Apesar de a fotografia ensaiar passos na interação com a literatura desde o seu surgimento em 1849, os movimentos de vanguarda é que propiciaram questionamentos sobre o fazer artístico não só na fotografia, bem como da própria arte em geral. O diálogo entre essas linguagens enfatizou-se sobretudo na escola surrealista, considerada como um marco de inovação e pioneirismo artístico nessa inter-relação. Essa interação propiciou um breve conhecimento de alguns nomes da literatura que dialogaram com a fotografia em suas obras, escritores amantes da fotografia, alguns considerados também fotógrafos. Neste trabalho ocorre uma tradução intersemiótica, ou ainda, uma transposição criativa. A imagem fotográfica não serve apenas para ilustrar as palavras do escritor. Ela dialoga com o texto, e essa construção não se dá de maneira aleatória nem direta. A pesquisa demonstrou que o processo criativo de ambos os artistas é o mesmo na diversidade de suas estéticas. Os dois expressam suas especificidades, mas, ao mesmo tempo, revelam equivalências, seja por convergências ou por divergências, viabilizadas por intermédio de imagens metaforizadas do ambiente sertanejo e em seus habitantes. No romance, foi necessária a fragmentação, em forma de legendas, por parte da fotógrafa para dialogar com as imagens, ao menos num primeiro momento. A feminilidade latente na obra é desvendada através da teoria literária, que apresenta um rica fortuna crítica acerca do feminino em Grande Sertão: Veredas. O ensaio fotográfico é acionado ao tempo que se percebe as personagens aflorando nas imagens literárias em suas legendas, além de diversos elementos que emergem, como as imagens relacionadas com o universo durandiano: o elemento feminino, pertencente ao regime noturno. Maureen Bisilliat faz acreditar na possibilidade de ressignificação da obra rosiana, das relações entre a realidade e a ficção, dualidade tão presente desde o surrealismo, que comunga com o Imaginário de Gilbert Durand.
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
fotografia
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Fotografia e literatura: os signos de uma narrativa do sertão no livro 'A João Guimarães Rosa' da fotógrafa Maureen Bisilliat
Victor Godoi Castro
Dissertação de Mestrado
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
2018
O objetivo deste trabalho é estudar as relações entre os signos textuais e visuais na construção de uma narrativa do sertão no livro A João Guimarães Rosa (1969) da fotógrafa Maureen Bisilliat. O livro contém fotografias das paisagens e habitantes do norte de Minas Gerais acompanhadas de fragmentos do livro Grande Sertão: veredas de Guimarães Rosa, que atuam como guia para uma ressignificação das pessoas e locais retratados. Considerando a nação na perspectiva de Stuart Hall (2001) e Homi Bhabha (1998), como um sistema de representações sociais que constituem um tecido de múltiplas narrativas e tendo em foco a identidade nacional brasileira, que tem no sertão uma de suas mais poderosas representações, buscase compreender como a fotografia de Bisilliat interage com os textos de Rosa na construção de uma narrativa de identidade do sertão. A partir de Philippe Dubois (2012) e Boris Kossoy (2016), discute-se a fotografia enquanto possuidora de uma narrativa própria, que em Maureen Bisilliat, contribui para construir uma noção de identidade sertaneja/nacional. Na análise, os elementos que compõe a narrativa de sertão em Grande sertão: veredas foram identificados e classificados conforme a Análise de Conteúdo de Laurence Bardin (2011). Com base na semiótica de Charles S. Peirce (2010) e no mapa metodológico proposto por Lúcia Santaella (2002) executou-se a análise dos signos fotográficos em suas dimensões icônicas e, em posse dos parâmetros estabelecidos pelas análises de conteúdo e semiótica, foi estabelecida uma relação entre os signos textuais roseanos e os signos visuais/textuais da obra de Maureen Bisilliat. Observou-se, assim, que a fotógrafa realiza uma iconização das imagens, a partir dos altos contrastes entre luz e sombra e do acréscimo do texto de Rosa, que modifica o seu significado. Além disso, percebeu-se a presença de um discurso sobre o sertão que se assemelha ao historicamente construído, em que as características negativas deste se relacionam a seu isolamento e atraso, enquanto as positivas indicam possibilidade da superação da condição sertaneja.
Palavras-chave do autor:
fotografia
|
identidade nacional
|
Semiótica
|
Sertão
|
tradução intersemiótica
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