JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Tutameia
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Teses/dissertações
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Sobre o que não deveu caber: repetição e diferença na produção e recepção de Tutaméia
Mônica Fernanda Rodrigues Gama
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2008
Tutaméia Terceiras Estórias é a obra de Guimarães Rosa que mais dá mostras da preocupação do escritor com a materialidade do livro e com os processos de apreensão da leitura. O recurso mais explorado para isso foi o uso excessivo do paratexto, que inscreve um espaço intermediário entre o livro e o leitor, sugerindo a ele que reflita sobre o tempo da produção literária. Seguindo essas pistas sobre a prática da escrita, propomos neste estudo a reflexão sobre os procedimentos de composição do manuscrito literário e seu espelhamento em problemas narrativos propostos ao leitor nos textos Desenredo e Sobre a escova e a dúvida.
Palavras-chave do autor:
crítica genética
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João Guimarães Rosa
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leitor
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Manuscritos
|
Tutaméia
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A "álgebra mágica" na construção dos textos de Tutaméia de João Guimarães Rosa
Kátia Bueno Romanelli
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
1995
Faculdade e Filosofia, Letras e Ciências Humanas
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Mãos vazias e pássaros voando: memória, invenção e não-historia em Tutaméia: Terceiras Estórias, de João Guimarães Rosa
Camila Rodrigues
Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo
2009
Em 1967 João Guimarães Rosa publica Tutaméia: Terceiras Estórias, livro em que a história é questionada desde o início, quando o autor define seu texto como estória, uma forma narrativa mais próxima à anedota e contrária às grandes narrações da historiografia. Em Tutaméia, o sertão mineiro não é apenas um cenário de carências que só pode ser expresso por discursos míticos, pois também possui a sua história, que é contada nestes textos literários extremamente herméticos, que se sustentam na temática da memória e da invenção. Para interpretar estas estórias e situá-las no contexto da modernização do sertão, partimos de pesquisas arquivísticas, filológicas e empíricas, com o objetivo de encontrar um lugar legítimo para a história na obra rosiana.
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Cronos acorrentado: cultura histórica, tempo e memória nos contos de João Guimarães Rosa
Amanda Teixeira da Silva
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal da Paraíba
2011
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Rosa e a rapsódia silenciosa: um estudo sobre a recepção crítica de 'Tutameia' entre 1967 e 1990
Ana Luiza Penna Buarque de Almeida
Tese de Doutorado
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2004
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A velhacaria nos paratextos de "Tutaméia: terceiras estórias"
Ana Maria Bernardes de Andrade
Dissertação de Mestrado
Universidade Estadual de Campinas
2004
Propomos uma análise de Tutaméia — Terceiras Estórias, último livro publicado em vida por João Guimarães Rosa (1967), com ênfase em seus paratextos. Nossa hipótese inicial é que a composição de Tutaméia seja orientada por um projeto estético que prima pela velhacaria, a astúcia do sertanejo. Nosso objetivo é traçar, a partir dos elementos analisados, um esboço de projeto literário do autor. Sobre esta obra existem apenas alguns artigos e citações esparsas, além das leituras de Simões (1988) e Novis (1989). Simões (1988) orienta sua leitura pelos prefácios do livro, enquanto Novis (1989) desvenda suas intratextualidades. Ora, tanto os prefácios quanto as intratextualidades, assim como os paratextos e as intertextualidades, constituem o que Genette chama de transtextualidade do texto. A leitura dos elementos transtextuais em Tutaméia remete-nos a questões fundamentais para Guimarães Rosa, que explora em suas obras a ambigüidade das regiões fronteiriças. É na fronteira do livro que se situam seus paratextos, dispostos em Tutaméia de modo a suscitar dúvidas quanto a seu valor de verdade ou de ficção. Realizamos, nesta dissertação, uma análise de elementos paratextuais de Tutaméia — título, orelhas, índices, listas e dois de seus prefácios, “Aletria e hermenêutica” e “Hipotrélico” — para, a partir deles, chegar às diretrizes que norteiam o estilo de Guimarães Rosa, quais sejam, a valorização da cultura popular, polifonicamente relacionada à erudição livresca do autor, e o experimentalismo lingüístico, que leva ao enriquecimento do vocabulário e sintaxe do português brasileiro, elementos que atuam em conjunto, no sentido de transfigurar a realidade pelo primado da intuição.
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Retira a quem escreve sua caneta: Guimarães Rosa e a subtração da escrita
Paulo de Andrade
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal de Minas Gerais
2001
"Existira algo em comum entre a experiência literária de Guimarães Rosa e as operações de subtração?" Essa pergunta, formulada a partir da leitura de Tutameia, envia-nos ao movimento que aqui procuramos identificar como sendo próprio da escrita rosiana - condensar, abstrair, prescindir - e insinua a dimensão do elemento sobre o qual recai o trabalho do escritor: agora não mais tanto as palavras, mas, diminutamente, a letra.
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Tutaméia, a projeção do conceito através da poética: João Guimarães Rosa
Marcio Cezar Carvalho
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
1996
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Sob o signo do amor: um leitura de seis contos de 'Tutaméia'
Antonia Marly Moura da Silva
Dissertação de Mestrado
Universidade Estadual Paulista - Araraquara
1996
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A transferência metafórica nos nomes de personagens de 'Tutaméia' de João Guimarães Rosa
Antonia Marly Moura da Silva
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2001
Neste trabalho procuramos apresentar o papel que desempenham os nomes de personagens nas narrativas de Tutaméia de João Guimarães Rosa, destacando o modo pelo qual se desenvolvem a poeticidade da forma e a relação entre o sistema onomástico e a construção da história narrada. A análise aborda os textos de Tutaméia à luz dos nomes de seus personagens, acata o problema do nome próprio como um elemento que não se restringe apenas a designar o personagem. Aqui o nome é apreendido enquanto ponto de referência poética e enquanto recurso expressivo da realidade subjetiva do sujeito nomeado. O objetivo que se impôs ao presente trabalho foi observar o modo pelo qual o Nome assume o estatuto de um signo, como opera a função de denominar, explicar, fixar e expor peculiaridades do personagem e da estrutura narrativa, de que maneira a expressividade do significante referenda coisas ditas e não ditas no conteúdo narrado. Na análise do "nome próprio rosiano", percebemos que as possibilidades oferecidas pelos componentes materiais que o constitui - visual e sonoro - estabelecem relações inesperadas de significação. Nesse sentido, o Nome é concebido como um recurso estilístico que se desdobra em significados para tornar-se um plurissigno, sustenta a ambigüidade do discurso narrativo e aponta a fluidez e a ambivalência subjetiva da realidade de seu portador. Sob tal enfoque, não consideramos o nome próprio como elemento exterior à narrativa literária, uma vez que, na obra de Guimarães Rosa, seu efeito depende das relações que se estabelecem no texto. Consideramos que o Nome rosiano é um signo motivado que apresenta uma relação direta entre o significante e o referente, é uma marca de individuação do personagem e se constitui como traço peculiar na construção da narrativa.
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O mundo encantado de Tutaméia: uma leitura de João Guimarães Rosa
Jeane Mari Sant'Ana Spera
Dissertação de Mestrado
Universidade Estadual Paulista - Assis
1984
Instituto de Letras, História e Psicologia de Assis .
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Engenho e arte: sobre 'Tutaméia' de João Guimarães Rosa
Vera Novis
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
1987
FFLCH
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Risada e meia: comicidade em Tutaméia
Jacqueline Ramos
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2007
Em Tutaméia, Guimarães Rosa propõe e experimenta um recorte muito peculiar do cômico, cuja função não seria a de causar o riso, mas a de dar acesso a "novos sistemas de pensamento". A natureza e os mecanismos do cômico são discutidos no primeiro prefácio e valorizados por sua capacidade de desfazer estereótipos, abrindo espaço para outras possibilidades, para o inédito (sentido primordial de anedota), por exemplo. A própria obra incorpora formas e estruturas do cômico: seus quatro prefácios retomam em nova configuração elementos da comédia clássica, principalmente a parábase; assinalamos várias estórias organizadas segundo as formas cômicas debatidas no prefácio; até mesmo na composição de frases ou vocábulos percebe-se princípios próprios do cômico. A perspectiva cômica, infiltrada em vários planos da obra, cumpre inúmeras funções. Uma delas seria a de revelar o engano de raciocínios e valores viciados, já que alarga as possibilidades de representação ao incorporar "outras lógicas", normalmente banidas do pensamento sério, como no caso do louco, da criança, do criminoso, do palhaço, do velho esclerosado etc. Alguns procedimentos cômicos discutidos - seria o caso do "processo de niilificação" e da "definição por extração" - e também observados em estórias seriam modos de se acessar o "nada", tema amplamente recorrente e que faz parte inclusive do título: Tutaméia é "ninharia", "quase nada". A comicidade, ainda, contribuiria para ampliar o próprio idioma; ao desfazer clichês possibilita apreender a realidade não atingida pelo senso comum ou por formas convencionais. Note-se que Tutaméia não é uma obra cômica, mas foi composta a partir da perspectiva cômica, o que parece corresponder a uma vertente do pensamento moderno que valoriza o cômico por permitir a liberação do censurado, por dar acesso a tudo o que é excluído como "não oficial", "não sério", e que no entanto participa da totalidade (Dasein). A questão da comicidade ganha extraordinária complexidade na obra, confundindo-se muitas vezes com outros procedimentos (o estranhamento, a ironia, o grotesco) e sugerindo a dissolução das formas: há elementos trágicos, épicos, míticos, dramáticos, fantásticos, cinematográficos; além do minimalismo das estórias, do desdobramento cubista de perspectivas, da sondagem subjetiva etc. Enfim, o manejo do cômico em Tutaméia culmina num sistema de pluralidade e simultaneidade de perspectivas.
Palavras-chave do autor:
cômico
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Guimarães Rosa
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nada
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prefácios de Tutaméia
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Tutaméia
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Tutaméia: mímesis ensinada
Giuliana Plewka de Oliveira
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal do Ceará
2008
Centro de Humanidades, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras
O trabalho que desenvolvemos conta com três capítulos. Nele, abordamos como objeto de estudo primeiro os prefácios de Tutaméia- Terceiras Estórias, último livro publicado em vida pelo autor João Guimarães Rosa, enquanto paratextos e também enquanto produção literária. Nossa análise perfaz o caminho que os prefácios tomaram dentro da Literatura Brasileira e como chegaram a ser tratados por muitos autores, inclusive por Guimarães Rosa; como literatura – o que foge à sua definição primeira. Pretendemos com este trabalho, dar uma contribuição aos estudos de Teoria Literária no que tange à questão dos paratextos e, ainda, explorar a linguagem literária de Guimarães Rosa – levada para os prefácios que são literários e ao mesmo tempo compõem uma arte poética acreditada pelo autor, trabalhando também a questão de que o artista se valeu de toda sua erudição, principalmente do conhecimento que tinha de várias línguas para compor sua obra.
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Um abreviado de tudo: anedotas de Tutaméia
Ana Luiza Penna Buarque de Almeida
Dissertação de Mestrado
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
1999
16/36
Guimarães Rosa em tradução: o texto literário e a versão alemã de 'Tutaméia'
Gilca Machado Seidinger
Tese de Doutorado
Universidade Estadual Paulista - Araraquara
2008
Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara
Este trabalho focaliza as relações entre enunciação, enunciado e história – entre narração, discurso e diegese, na perspectiva de Gérard Genette – tendo por objeto Tutaméia, de João Guimarães Rosa, e sua versão alemã, de mesmo nome, assinada por Curt Meyer-Clason, com colaboração de Horst Nitschack. Objetiva localizar eventuais transformações geradas pela tradução quanto a essas três dimensões da narrativa, tomadas isoladamente e em sua dinâmica. Enfocando principalmente a transposição da peculiar sintaxe do enunciado narrativo da obra ao alemão, discute efeitos de sentido possíveis eclipsados pelo processo tradutório ou por ele engendrados. No levantamento de alguns aspectos da fortuna crítica dedicada ao autor e sua obra, destaca-se o caráter revolucionário da linguagem; a presença do elemento histórico como agente na estrutura da obra, nas estratégias acionadas pelo discurso narrativo; o regionalismo articulado a técnicas refinadas de representação estética e à vanguarda; a transculturação. Ausência, vazio, desintegração, abertura do sintagma, distaxia: estes são alguns dos descritores que se destacam nesse levantamento. A narratologia, a semiótica literária e o modelo descritivo das modalidades de tradução de Francis Aubert fornecem os subsídios para abordar a questão da tradução do texto literário. Com base no cotejo entre os parágrafos iniciais das quarenta narrativas no texto-fonte e no texto-alvo, contempla-se a narração, ou ato de produção do discurso narrativo, a partir de três elementos do enunciado: pessoa, tempo e espaço, constatando-se alterações decorrentes do processo tradutório em alguns desses aspectos, as quais resultam em diferentes efeitos de sentido dos dois textos narrativos. A análise compreende ainda outros dois recortes, tendo como parâmetro leituras críticas da obra no idioma original: um deles se volta para a obra em sua totalidade, tomando como ponto de partida as relações entre as narrativas da obra e seu efeito de unidade; o outro, para a narrativa intitulada “Curtamão” e seu caráter metalingüístico e metatextual, verificando em que medida esses elementos podem ser detectados na versão alemã. Os resultados indicam que, embora a tradução procure preservar a dimensão da diegese e se esforce por transpor mesmo os segmentos mais desafiadores desse texto caraterizado pela transgressão, tende a preencher os vazios criados pelo inusitado do enunciado narrativo, sobretudo quanto ao uso das formas verbais, eliminando quase totalmente os efeitos de falta, de estranhamento, freqüentemente associados, no texto-fonte, a formas verbais que colocam a temporalidade em suspenso. O trabalho apresenta ainda um modelo gráfico que procura representar a comunicação narrativa, o processo tradutório e as relações entre texto-fonte e texto-alvo, convocando também o auxílio da topologia para representar as transformações decorrentes desse processo.
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"Plástico e contraditório rascunho": a autorrepresentação de João Guimarães Rosa
Mônica Fernanda Rodrigues Gama
Tese de Doutorado
Universidade de São Paulo
2013
Muitas vezes o leitor das narrativas de Guimarães Rosa depara-se com um narrador ou personagem que podem ser lidos como uma figuração do escritor graças à associação entre aspectos textuais (temas, personagens, narradores) e informações acerca do autor. A identificação ocorre também pelo ajuste do texto ao repertório de imagens e posturas autorais que dialogam com as escolhas da obra lida repertório também acessado pelo escritor para a construção de sua figura autoral. Esta tese discute como o escritor criou figurações autorais, procurando entender a dinâmica de vinculação entre presença autoral e campo literário, além da construção da autorrepresentação em enunciações públicas (entrevistas e depoimentos) e privadas (diários e outros manuscritos), nas quais se observa o escritor produzindo figurações de si e afirmando posturas que sugerem um modo de interpretação de seus textos. Quanto às narrativas rosianas, a análise concentra-se em textos divulgados em periódicos e posteriormente reunidos em Tutaméia Terceiras Estórias (1967), Estas Estórias (1969) e Ave, Palavra (1970).
Palavras-chave do autor:
Autorrepresentação autoral
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campo literário
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Crônica
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diário
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Guimarães Rosa
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paratextos
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Do periódico ao livro: originalidade da criação literária de Guimarães Rosa em Tutaméia
Wanúbia do Nascimento Moraes Campelo
Dissertação de Mestrado
Universidade Federal do Pará
2011
Instituto de Letras e Comunicação. Programa de Pós-Graduação em Letras
Este trabalho objetiva analisar o lugar de Tutaméia: terceiras estórias na obra de João Guimarães Rosa. Para tanto, far-se-á uma abordagem dos conceitos da Estética da recepção apresentados por Hans Robert Jauss em suas teses de 1967, que serão o embasamento teórico para a exposição de algumas recepções críticas da obra ao longo de sua trajetória histórica. Os autores utilizados para efetuarem esse diálogo com o texto rosiano foram: Benedito Nunes, Vera Novis, Paulo Rónai. O estudo mais centrado dessa narrativa levará em consideração a análise das principais inovações introduzidas por Guimarães Rosa em Tutaméia, a saber, a extensão e a origem dos contos, o título e o subtítulo da obra, a ordem alfabética do índice e o índice de releitura, a presença das epígrafes e a presença de quatro prefácios. Busca-se também fazer uma inédita comparação hermenêutica e estilística entre a publicação no periódico Pulso e a edição em livro de 1967. Assim, fez-se um recorte dentre os variados temas da obra, elegendo-se para a análise, alguns dos contos que abordam a temática amorosa, sendo eles: “A vela ao Diabo”; “João Porém, o criador de perus” e “Palhaço da boca verde”.
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Os provérbios na construção do poético em Tutaméia: Terceiras Estórias
Gisele Pimentel Martins
Dissertação de Mestrado
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2008
Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária
Este trabalho investigativo tem por objeto o questionamento do papel exercido pelas sentenças proverbiais na construção poética de Tutaméia-Terceiras Estórias, última obra publicada em vida por Guimarães Rosa. Na hipótese levantada, os provérbios funcionam como amostra do método de composição autoral, que parte de elementos populares, como os provérbios, para submetê-los ao método da álgebra mágica, que vai extrair da sua forma convencional e generalizante aquilo que os singulariza como células poéticas cada vez que são atualizados em contextos diferentes. Essa estrutura dúplice - fixa e movente - das expressões proverbiais, guarda em seu interior o conselho do narrador das tradições orais, bem como o anonimato que faz delas um terreno de fronteiras movediças entre a oralidade e a escritura; o literário e o não literário. Os provérbios constituem-se, assim, células do conto crítico roseano, isto é, aquele que transcende a tradição do gênero conto para se instaurar enquanto narrativa híbrida entre a ficção e a metaficção; o poético e o científico; o literário e o ensaístico - filosófico. A metodologia de análise privilegiou como corpus os quatro prefácios - Aletria e Hermenêutica , Hipotrélico , Nós, os temulentos e Sobre a escova e a dúvida - como amostra das funções dos provérbios como estruturas que conduzem à reflexão metaficcional sobre o próprio método de trabalho praticado por Rosa em Tutaméia, além de dois contos - Arroiodas- Antas e - Uai, eu? nos quais os provérbios funcionam como experimentação ficcional exercida pelos próprios narradores, numa zona fronteiriça com a personagem e a própria figura autoral. Como conclusão, observou-se que a atualização dos provérbios em Tutaméia restaurou-lhes a poesia latente, obscurecida pela repetição e pelo uso automatizado de tais sentenças.
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Crítica textual em Tutaméia - Terceiras Estórias: No prosseguir, a travessia rítmica
Sandra Regina Paro
Dissertação de Mestrado
Universidade Católica de Goiás
2008
Este trabalho propõe um estudo da obra Tutaméia - Terceiras estórias, de João Guimarães Rosa através da Crítica Textual, teoria que nos permite verificar o percurso criador deste livro. A partir da análise de manuscritos e datiloscritos do conto “No Prosseguir”, na tentativa de estabelecer a diferença entre eles de modo a tecer uma abordagem de caráter crítico da obra e a partir da publicação do conto no jornal médico Pulso, da construção paratextual da obra e da primeira edição, de 1967, nosso objetivo é traçar, de acordo com os elementos verificados na análise, a trajetória do texto em busca da expressividade marcada através do ritmo. Realizamos, neste trabalho, um estudo da tradição escrita para a composição do livro como objeto acessório para entendê-lo como objeto essencial. Historicamente, passamos da relação entre o original, manuscrito ou impresso, verificando a tradição manuscrita e a tipográfica, estabelecendo uma trajetória da crítica textual até os dias atuais. Verificamos a construção paratextual inusitada admitida por Guimarães Rosa nas Terceiras estórias e a organização editorial da obra perante as normas editoriais vigentes. O confronto entre os documentos levantados foi trabalho meticuloso e direcionou-nos para algumas curiosidades sobre a construção textual em Tutaméia - Terceiras Estórias. Localizamos elementos norteadores para o entendimento da construção totalizadora da obra através do ritmo como elemento crítico. Esta pesquisa é, portanto, a tentativa de estabelecer o texto diante dos manuscritos, datiloscritos e primeira edição através do exame dos documentos a comparação entre todos os testemunhos para apontar uma verificação sobre o ritmo do texto de Guimarães Rosa.
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