São Paulo (AUN - USP) - A Escola Politécnica da USP (Poli) está na final do Prêmio e-Learning Brasil 2009/2010, com o projeto “Curso à distância: Ações integradas de urbanização de Assentamentos Públicos”. O prêmio tem como finalidade estimular organizações que utilizam os recursos tecnológicos para promover o aprendizado de seus colaboradores e alunos, elevando seu nível de capacitação e desempenho.
O curso à distância foi ministrado entre os meses de julho e setembro de 2008, atingindo 300 alunos da região Norte e Nordeste do Brasil. “O objetivo do curso foi capacitar engenheiros, arquitetos, advogados, assistentes sociais e técnicos que trabalhavam em prefeituras e governos estaduais na implementação dos projetos contratados com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) - Urbanização de Favelas”, explica Alex Kenya Abiko, um dos professores coordenadores do curso. O projeto contou com a participação do Ministérios das Cidades em parceria com a Cities Alliance e teve o apoio do World Bank Institue e da Caixa Econômica Federal.
Inicialmente, a idéia era que o curso fosse presencial, mas constatou-se que os custos seriam muito elevados. Foi desenvolvido, então, um curso à distância com 12 matérias, distribuídas em três módulos: Política Urbana e Habitacional, Planejamento da Ação Integrada em Assentamentos Precários e Operacionalização das Intervenções Integradas em Assentamentos Precários. Os textos eram encaminhados pela internet, os alunos estudavam o curso, tinham um período para tirar dúvidas, respondiam um questionário e depois iam para um fórum de discussões. Cada matéria tinha um professor responsável e uma carga horária de oito horas.
A cerimônia de entrega do Prêmio e-Learnig Brasil está programada para o dia 24 de junho. Caso a Poli ganhe a premiação, será uma conquista inédita. “O prêmio vai dar mais visibilidade para a Poli como instituição que utiliza essa metodologia de ensino à distância, que é extremamente moderna”, acredita Alex, “será também uma prova de que é viável desenvolver um projeto desse tipo mesmo em regiões brasileiras menos atingidas por serviços, não apenas em centros urbanos mais desenvolvidos, com amplo acesso à tecnologias”.