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por
Júlia Tavares
Marcos Jorge

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Anos de pesquisas sobre a vida dessa expoente do movimento modernista brasileiro resultaram na peça teatral lançada em livro pela Editora Globo. Na obra, Maria Adelaide Amaral apresenta Tarsila em seu lado mais humano, retratando a vida da artista desde a chegada ao Brasil, em 1922, até 1973, a-no de sua morte. Fatos históricos como a quebra da bolsa de Nova York, o comunismo e os movimentos artísticos, servem de pano de fundo para narrar momentos importantes da trajetória da modernista, sempre à frente de seu tempo.

Apesar de ser objeto de muitos comentários, positivos ou negativos, a globalização ainda é pouco compreendida. Em Muitas Globalizações, Peter Berger, professor de sociologia e teologia da Universidade de Boston, e Samuel Huntington, autor de O Choque das Civilizações, reúnem dez artigos de acadêmicos de diversos países sobre o assunto que parece ser o tema e o desafio central deste início do século 21.

Todos os contos dessa antologia têm em comum o fato de exporem experiências que os narradores nunca haviam sentido antes. Em Juventude, de Joseph Conrad, por exemplo, um velho marinheiro recorda seu primeiro naufrágio, aos 20 anos. O tema também é explorado em histórias de Fernando Bonassi, Moacyr Scliar e Tony Belotto, entre outros.

Entre julho de 2000 e agosto de 2002, o padre Ricardo Rezende Figueira entrevistou 105 pessoas e colheu 67 depoimentos no Piauí, Mato Grosso e Pará na tentativa de explicar por que, mesmo em pleno século 21, a escravidão continua crescendo anualmente no País. Militante ativo da questão agrária, Ricardo dedica-se, em Pisando fora da própria sombra, ao estudo do trabalho escravo, mais especificamente à escravidão por dívidas no Brasil rural.

Um dos maiores expoentes da geração modernista, Emiliano Di Cavalcanti desenvolveu uma técnica de pintura que, apesar de fortemente influenciado pelas vanguardas européias, tem por característica a forte caracterização do ambiente brasileiro. As festas populares, principalmente o carnaval, a mestiçagem, o samba, retratados em pinceladas vibrantes e coloridas, permeiam a evolução artística de Di Cavalcanti, que é apresentada nesse livro de autoria da biógrafa do pintor Dalila Luciana e da arte-educadora Lígia Rêgo.