Profissionais
também precisam de apoio
Compareceram à cerimônia
o professor e diretor da Faculdade de Medicina
(FM) da USP, Marcos Boulos, o superintendente
do Hospital das Clínicas, José Manoel
Teixeira, e, representando a secretária
municipal de Saúde Maria Aparecida
Orsini, estava o coordenador municipal
de gerência hospitalar, Paulo Kron.
As autoridades convidadas lembraram a
importância da associação
não só para os pacientes
e familiares, mas também para as
próprias instituições
e profissionais da saúde. Os 380
participantes da Avohc, por exemplo, equivalem
ao número total de voluntários
presentes nos 17 hospitais municipais juntos.
“O
HC representa, em termos de voluntariado,
um número igual a soma de todos
os hospitais da prefeitura”, enfatiza o
coordenador Paulo Kron, ex-aluno da FM. “Quando
o voluntário contribui, ele está ali
por uma causa solidária. O trabalhador
que está todos os dias no hospital
percebe esse esforço e também
procura melhorar a qualidade de seu atendimento.
Assim, o voluntariado é responsável
por um incremento do perfil dentro das
instituições. Acontece uma
transformação social”, argumenta.
O superintendente Teixeira complementa: “Nós
entendemos que a Avohc faz parte da nossa
equipe. Pelo exemplo do voluntariado,
os profissionais podem repensar o seu
propósito de serviço social
e melhorar as suas funções”.
Para expressar a gratidão do
hospital e da Universidade, o diretor
Boulos finalizou citando o pensamento
do grego Péricles (século
V a.C.): “O que se deixa para trás
não são as marcas gravadas
em monumentos de pedra, mas o que é tecido
na vida dos outros”. |