
O Coral do HC esteve presente na cerimônia
de comemoração dos 50 anos da Avoch
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Para
se associar, o novato assina um termo comprometendo-se
a cumprir as tarefas combinadas, sem receber
pagamento em troca. Em seguida, vai para
o setor onde mais houver necessidade (Instituto
da Criança, Coração,
Psiquiatria, entre outros), podendo escolher
de acordo com suas afinidades. A presidente
Maria Amélia Salermo cita uma frase
de Madre Teresa de Calcutá para
ilustrar a direção desse
trabalho: “Qual é o lugar do homem?
Onde seus irmãos precisarem dele”.
O voluntário aparece na orientação
de filas, preenchimento de formulários
e recepção de visitantes,
averiguando se precisam de alguma coisa.
Também organiza atividades recreativas
como oficina de artesanato, tricô e
brincadeiras infantis. Nas datas comemorativas,
como em maio, os filhos recebem um presente
para darem às suas mães.
O segundo
tipo de ajuda acontece por doações. É bastante
comum os pacientes interromperem um tratamento
por não terem recursos para comprar
remédios, próteses ou mesmo
bancar a passagem de ônibus, seja
circular ou intermunicipal. O registro da associação
indica que 35 mil itens foram doados
em 2006. Os mais procurados são
os pertences de higiene: sabonete, pasta
e escova de dentes. Cadeiras de rodas,
bengalas e próteses, muitas vezes
caras, também enchem a lista.
Sem receber verbas do Estado, o jeito é levantar
recursos por conta. Na sede da Avohc
( 2º andar do Prédio da Administração
do HC) a principal fonte de renda é um
bazar resultante de doações.
As roupas são vendidas após
receberem um trato das voluntárias
costureiras. Eventos como bingos, chás
e bazares fora do hospital completam
o orçamento, junto com contribuições
de empresas e particulares. |