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Alô, economia!
Programa de redução de custos em telefonia pretende alcançar a marca de R$ 6 milhões por ano. O consumo racional é o principal vetor para isso
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Mesmo sem correção monetária, a economia nas ligações telefônicas no HU ultrapassou 30%, entre 2004 e 2008
No Hospital Universitário (HU) do campus da capital, a comissão responsável pelo controle do consumo em telefonia foi criada em setembro de 2004. Presidido desde 2006 pela assessora de superintendência, Maria Filomena Mourão Zotelli, o grupo não dorme no ponto quando o assunto é economia.
Um dos primeiros passos dados pela comissão foi organizar os 400 ramais da unidade em diferentes categorias de uso. A idéia era criar padrões de gastos para cada uma. Afinal, “o consumo do Pronto-Socorro é diferente da Sala Administrativa ou do Laboratório de Pesquisa”, exemplifica Douglas Scavvone Ciccone, membro do grupo. Feito isso, a comissão passou a analisar minuciosamente as contas telefônicas e avisar a chefia quando o uso de algum ramal excedia o padrão estabelecido.
“Tempos depois, começamos a fazer um trabalho de responsabilização pelo mau uso”, comenta Paulo Malusa Zanuzzio, outro participante da comissão. Funcionários que fizessem ligações pessoais superiores a 20 minutos eram obrigados a devolver o dinheiro gasto na tesouraria. “O objetivo é mostrar que há alguém monitorando as contas”, atesta Maria Filomena.
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