JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Maria Perla Araújo Morais
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Maria Perla Araújo Morais
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As relações de poder em "Famigerado", de Guimarães Rosa
COSTA, Felipe de Carvalho
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Maria Perla Araújo Morais
Porto das Letras, v. 7, n. 3, 2021
p. 356-374
Este trabalho procura refletir sobre como grupos sociais diversos se relacionam no conto “Famigerado”, de Guimarães Rosa. O conto mostra um episódio em que o jagunço Damázio das Siqueiras vai à procura de um médico para saber o significado da palavra famigerado. Um moço do Governo tinha chamado o jagunço por essa palavra e Damázio queria saber qual era o significado do vocábulo. Ao chegar ao médico, pergunta se famigerado era algo bom ou ruim. O médico, notando todas as implicações e consequências da sua resposta, opta por oferecer o significado positivo de famigerado e todos saem bem no episódio. No conto, vemos a discussão sobre as formas de poder fundadas no patrimonialismo e patriarcalismo se estranhando, num primeiro momento, com o Estado moderno, mas se conciliando no final. A conciliação tensa de todos os poderes nos faz pensar que tanto o Estado moderno quanto as formas de poder locais se retroalimentam formando uma sociedade brasileira de tipo nova, mas que mantém hábitos e estruturas antigas. Nessa configuração social, quase nada sobra para quem não faz parte desses centros de poder.
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"Sabem lá? O que foi que tiveram de ganho?": a justiça em "A hora e a vez de Augusto Matraga"
Maria Perla Araújo Morais
Nau Literária, v. 14, n. 2, 2018
p. 45-60
O conto “A hora e a vez de Augusto Matraga” é central dentro de Sagarana, ideia defendida pelo próprio Guimarães Rosa. Encontramos questões dessa narrativa ecoando por toda a obra de Rosa, chegando mesmo a dialogar com o único romance do escritor, Grande Sertão: veredas. Faremos uma leitura do conto focalizando uma temática crucial na obra de Guimarães Rosa, o sistema de justiça presente no sertão brasileiro. O conto trata de uma aparente transformação do personagem principal do texto, Augusto Matraga: num primeiro momento da narrativa, o personagem leva uma vida de desmandos, associando-se a um perfil patriarcal; num segundo momento, passa a levar uma vida mais altruística, apega-se à religião e realiza uma espécie de justiça no sertão. Se apostamos na leitura que transforma Matraga em herói dos desvalidos no final do conto, compactuamos com uma percepção da realidade brasileira que não entende os jogos de poder entre mudança e permanência, entre bases modernas e oligárquicas que formam nosso tecido social. A justiça, no conto, portanto, é fortuita, aleatória e não um projeto definitivo de transformação social.
Palavras-chave do autor:
Augusto Matraga
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Guimarães Rosa
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justiça
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religião
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sociedade
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A famigerada violência em Borges e Guimarães Rosa
Maria Perla Araújo Morais
Anais do SILEL, v. 3, n. 1, 2013
Neste trabalho, propomos a reflexão sobre a violência em dois contos: “Uai, eu?”, de Guimarães Rosa, e “O Evangelho segundo Marcos”, de Jorge Luís Borges. O modo como a violência aparece nessas duas narrativas é especialmente produtivo. Em comum, os textos apresentam a temática intermediada pelo discurso inverso (o da paz e do amor). O resultado dessa operação às avessas é em Guimarães a discussão de concepções estruturantes do Estado Moderno, a saber, seu aparato legislativo e regulatório. Já em Borges aparece a reflexão sobre uma “estética da margem”, de onde se pode fazer as mais inusitadas traduções de uma tradição legada. Nos dois contos, podemos perceber, em relação à violência, uma tradução equivocada ou uma tradução famigerada (para usar uma palavra rosiana), acionada como mecanismo de afirmação não só do estético, mas principalmente de identidade. Tais traduções são chanceladas pela Buenos Aires moderna, fértil de mesclas e bricolagens, e pelo sertão rosiano, lugar de cruzamentos de tempos e espaços diversos da modernidade brasileira. Aparece nos dois textos uma compreensão de uma “modernidade periférica”, espaço produtivo onde se articulam soluções culturais interessantes e singulares a partir das grandes tradições europeias.
Palavras-chave do autor:
Borges
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Guimarães Rosa
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modernidade
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Periferia
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violência
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
violência
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A violência famigerada: o público e o privado, a lei e a regra em Guimarães Rosa
Maria Perla Araújo Morais
Raído, v. 7, n. 14, 2013
p. 119-132
A obra de Guimarães apresenta uma estudo sistemático sobre a constituição do Brasil Moderno. Sob o viés da violência, o escritor tematiza os entraves e a peculiaridades da modernidade nacional. Nesse sentido, seus textos podem ser lidos em diálogo com outros escritores brasileiros, principalmente Machado de Assis, e com estudiosos que elaboraram um repertório crítico acerca das adaptações que os sistemas de sentido europeus sofrem em território nacional. Faremos o conto de Guimarães Rosa “Uai, eu?”, do livro Tutaméia, dialogar com esses momentos da literatura e crítica brasileiras, querendo entender como as obras do escritor mineiro trabalham questões sobre como o Estado Moderno estaria se constituindo, principalmente a partir da temática da violência. Dessa forma, veremos como Rosa torna agudos os grandes dilemas desenvolvimentistas do século XX, dentre eles, os discursos de ordenação e legislação do espaço moderno.
Palavras-chave do autor:
Estado moderno
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Guimarães Rosa
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Privado
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público
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violência
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Linguagem e loucura em Guimarães Rosa
Maria Perla Araújo Morais
Todas as Musas, n. 2, jan. 2010 a jun. 2010
p. 170-180
Guimarães Rosa constrói uma percepção da loucura por meio da linguagem em "Sorôco, sua mãe, sua filha", conto de Primeiras estórias. No início do século XX, o saber moderno, a modernidade urbana e a consolidação da psiquiatria instauram que a loucura deve ser excluída do convívio das grandes cidades e da sociedade. Já, no conto, há várias estratégias de inclusão, propiciadas pela linguagem.
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Mula-marmela e Rosalinda: um diálogo entre violências invisíveis
Albânia Celi Morais de Brito Lira
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Maria Perla Araújo Morais
Humanidades & Inovação, v. 5, n. 4, 2018
p. 227-239
Neste trabalho, estudaremos como se dá o processo de silenciamento do sujeito feminino a partir da análise dos contos “A benfazeja”, de Guimarães Rosa, e “Rosalinda, a nenhuma”, de Mia Couto. O sujeito feminino representado pelas personagens Mula-Marmela, na narrativa roseana, e Rosalinda, no conto de Mia Couto, se encontra subjugado à violência física e simbólica, seja por parte do grupo a que pertence, seja no interior do casamento. Nesse sentido, exploraremos como os narradores trabalham a questão da violência e o distanciamento que o grupo estabelece com as personagens. Focaremos nos discursos acionados como subterfúgio para os grupos transformarem tanto Mula-Marmela e Rosalinda em bodes expiatórios. Visualizando essas estratégias, defenderemos que os grupos se reafirmam como coletividade ao localizarem dentro da comunidade sujeitos vulneráveis para onde canalizarão a violência.
Palavras-chave do autor:
bode expiatório
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Guimarães Rosa
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Mia Couto
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Sujeito feminino
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violência
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O comum e o extraordinário em "A menina de lá", de Guimarães Rosa
Frederico José Andries Lopes
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Maria Perla Araújo Morais
Humanidades & Inovação, v. 5, n. 7, 2018
p. 178-188
O conto “A menina de lá”, de Guimarães Rosa, aparentemente, nos evoca uma leitura recorrente em relação à obra rosiana: um estudo centrado na presença de elementos mágicos no texto. Entretanto, acreditamos que o conto deixa à mostra como uma situação comum pode ser construída como extraordinária tanto por parte dos personagens quanto por parte do narrador da história. Na narrativa, há uma mescla de elementos religiosos e de fábulas que são acionados para entender a fala e as ações da protagonista Maria, chamada de Nhinhinha. Os personagens do conto apostam numa chave de entendimento do comportamento da menina - ela faria milagres-, embora percebamos que todos os episódios vistos como milagrosos, na realidade, poderiam ser pensados também como eventos comuns, se atentarmos à própria mescla de fábulas e religião a que o imaginário infantil está exposto. Guimarães Rosa explora, nesse conto, a potência dos eventos comuns e as diferentes formas de lidar com eles.
Palavras-chave do autor:
comum
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Extraordinário
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Guimarães Rosa
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Narrador
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Nhinhinha
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Um dia é da caça; outro, do narrador: as outras histórias de "Tapiiraiauara", de Guimarães Rosa
Frederico José Andries Lopes
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Maria Perla Araújo Morais
Nonada, v. 2, n. 29, 2017
p. 259-280
Terceiras estórias é o subtítulo do livro de contos Tutaméia, de Guimarães Rosa. Essa expressão incita em muitos críticos o questionamento do que seriam as “terceiras estórias”, ou seja, o que significaria essa aparente ordenação, uma vez que apenas existem as “primeiras estórias”. Propomos uma reflexão sobre esse aspecto para concluirmos que os contos de Guimarães Rosa discutem o panorama complexo de nossa modernização a partir de seus narradores. Esta categoria narrativa deixa à mostra o jogo de poderes em nossa sociedade em histórias que irão se construindo em paralelo ao enredo aparente das narrativas. Para observarmos isso, leremos o conto “Tapiiraiauara”, em que notamos um narrador que constrói uma antipatia por uma espécie de coronel do sertão, mas, ao mesmo tempo, se serve de estratégias que são próprias do mundo que denuncia. Há no conto uma percepção do lugar volúvel que é o poder em nossa sociedade. Por isso, vemos esmiuçadas várias estratégias discursivas que podem acessar o poder de diferentes frentes, seja pelo repertório da modernidade, seja pelo do mundo patriarcal.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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literatura brasileira
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Literatura e Cultura
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