JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
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Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
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A cadeia de transmissão em "O recado do morro", de Guimarães Rosa
Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
Revista Texto Poético, v. 12, n. 20, 2016
p. 223-246
Este artigo analisa o processo de composição de uma canção popular, descrito no conto “O recado do morro”, de Guimarães Rosa. A narrativa relata uma experiência de inspiração poética originária de uma mensagem de natureza profética. Para que o alerta da profecia chegasse ao seu destinatário, fora preciso uma sequência de codificação e recodificação da mensagem de um morro. Consideramos essa cadeia como um fluxo afetivo e efetivo, tal como descrito nos relatos dos bardos homéricos.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
Homero
|
Inspiração
|
Poesia
|
profecia
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2/8
A gota d'água no coração de "Cara de Bronze", de Guimarães Rosa
Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
Caminhando, v. 21, n. 2, 2016
O que Cara de Bronze, personagem homônima que dá título ao conto, ou mais precisamente, Grivo, o vaqueiro narrador, teria a dizer de único ou singular, para que Guimarães Rosa operasse o deslocamento da sequencial inicial do conjunto Corpo de Baile? Para além da composição formal, ora em prosa, ora em diálogo, as referências bibliográficas, incluídas pelo próprio autor como partes integrantes do conto, por si só indicam um caminho a seguir. O presente trabalho se propõe a traçar o eco da cultura helenística na obra rosiana, baseado na noção de sintoma, do historiador da arte do Renascimento, Aby Warbur.
Palavras-chave do autor:
Aby Warbur
|
Guimarães Rosa
|
Helenismo
|
sintoma
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3/8
A insistência do vocábulo erro em
Corpo de baile
, de Guimarães Rosa: unidade e reversão
Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
Revista do SETA, v. 8, 2018
p. 16-31
O presente trabalho visa destacar as passagens nas quais o léxico erro aparece em Corpo de Baile, de Guimarães Rosa, compreendendo o vocábulo enquanto escolha intuitiva do autor para construção e tratamento epistemológico dado às trajetórias seus herois. O trabalho apresenta uma leitura a contrapelo do erro trágico, defendendo que nesse ciclo a percepção de um engano e as questões éticas que dele decorrem, constituem o argumento rosiano de Corpo de Baile. A pesquisa procurou compreender de que forma essa escolha lexical responde à necessidade dos herois rosianos refutarem a si próprios, amparados pela emoção, e não exclusivamente pela razão. Se, por um lado, o método cartesiano de eliminação da dúvida e sua indelével conclusão - “Penso, logo existo” - coroa as faculdades cognitivas; por outro, pensadores contemporâneos alegam o desempenho das emoções em situações de impasse. Na medida em que desfaz o erro de Miguel através da presentificação de Diotima nas reflexões de Leandra, Guimarães Rosa, em “Buriti”, atualiza o diálogo platônico, O Banquete. Da hýbris trágica à noção filosófica de eudaimonia, Rosa aproveita as palavras de sacerdotisa Diotima para as reflexões de Leandra. Porém, mais do que desfazer na contemporaneidade um conflito outrora trágico, o autor ilustra no conjunto Corpo de Baile uma teoria da vontade humana mais harmônica com o imponderável.
Palavras-chave do autor:
Corpo de Baile
|
erro
|
Eudaimonia
|
Guimarães Rosa
|
tragédia
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4/8
A solidariedade na tristeza em "Buriti", de Guimarães Rosa
Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
RevLet - Revista Virtual de Letras, v. 10, n. 1, 2018
p. 223-242
Última narrativa de uma sequência de sete novelas de Corpo de Baile, “Buriti” encerra o ciclo rosiano, resgatando no protagonista Miguel o menino Miguilim, de “Campo Geral”. O que motivaria Guimarães Rosa a empreender a travessia das sete narrativas, quando decide abrir e fechar o conjunto Corpo de Baile com o mesmo herói? Na tentativa de responder ao mistério da personagem principal, o presente trabalho detecta na ocorrência do léxico erro em ambas as histórias um índice hermenêutico: se, quando criança, Miguilim omite o bilhete do Tio à Mãe; adulto, Miguel se cala ao conhecer Maria da Glória, como salienta Luiz Costa Lima: “A fala que se trocam é a fala das reticências, da palavra pouco explicitada”. Segundo a tradição hesiódica, o deus Eros “doma no peito o espírito e a prudente vontade”. Solidária à angústia amorosa, outra personagem feminina é convocada - Leandra. Sob o patrocínio da virilidade na etimologia do nome, a estrangeira acusará a obsolescência de um patriarcado que exige fertilização. Será Diotima, a sacerdotisa que legou a Sócrates a função e o sentido de Eros, quem mais se fará presente nas reflexões de Leandra. Na medida em que atualiza o diálogo platônico, O Banquete, Guimarães Rosa reverte o erro de MiguilimMiguel:de uma inicial hýbris à cara noção de eudaimonia. Porém, mais do que desfazer um conflito outrora trágico, o autor esboça em “Buriti” uma teoria da vontade humana solidária à divindade que preside o desejo erótico.
Palavras-chave do autor:
Decisão
|
erro
|
Guimarães Rosa
|
Platão
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5/8
Em "A estória de Lélio e Lina", Lina cura Lélio
Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
Revista Garrafa, v. 16, n. 46, 2018
p. 101-117
Ansiando por uma mulher, Lélio aporta ao Pinhém. Nessa fazenda, é com uma senhora, dona Rosalina, que Lélio estabelece uma sincera e profunda amizade. Confessando suas paixões, Lélio recebe de Lina respostas a perguntas ainda não formuladas. Nessa escuta, o vaqueiro errante resgata o antigo desejo por uma moça ainda distante e parte novamente em busca dela, integrando interiormente um ideal a sua própria realidade. Das palavras consoladoras da curandeira em resposta às confidências do boiadeiro, é selada uma amizade legítima entre um moço e uma senhora, uma estória. O que, então, impulsiona Lélio a retomar viagem em busca da Moça Linda do Paracatú - seu ideal romântico - é a presença de um aporte de transformação da expectativa em esperança - Lina. Desse estreito e confidencial relacionamento, brota no jovem a compreensão do movimento cíclico e ascendente do desejo erótico. Encarnando Diotima, a sacerdotisa que elucida a Sócrates a especificidade constitutiva do sentimento amoroso, a curandeira Lina transmite um saber intuitivo: a insatisfação contínua própria da paixão. Vinculando-se ao diálogo platônico O Banquete, Guimarães Rosa atualiza uma narrativa mítica do amor.
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O reconhecimento de si como condição do retorno em Homero e em Guimarães Rosa
Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
Revista Escrita, n. 23, 2017
p. 185-197
O presente artigo compara semelhanças e diferenças do retorno para casa, tema da Odisseia, de Homero, e do conto O recado do Morro, de Guimarães Rosa. O empreendimento se viabiliza sob a condição do reconhecimento de si, conforme argumenta Paul Ricoeur (2006, p. 92): “[...] fazer-se reconhecer é recuperar seu domínio ameaçado”. Quando da escuta de uma canção, ambos os heróis resgatam e afirmam cada um a sua identidade.
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7/8
Os desdobramentos do amor em Eros, filía e ágape em "Dão-lalalão", de Guimarães Rosa
Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
Entremeios: Revista de Estudos do Discurso, v. 17, 2018
p. 277-288
O desejo sexual de um jagunço por uma prostituta é razão suficiente para um pedido de casamento. Passados três anos de matrimônio no religioso e no civil, o relacionamento do matador com a meretriz sofre abalo quando do reencontro de um velho amigo e um tropeiro que o acompanha. Aparentemente ciumento, a insegurança de Soropita camufla uma vaidade. O presente artigo procura demonstrar em que medida o desdobramento do relacionamento de Soropita com Doralda dialoga com as três acepções de amor que o léxico grego comporta: Eros, Filía e Ágape, segundo os filósofos contemporâneos André Comte-Sponville e Paul Ricoeur.
Palavras-chave do autor:
Ágape
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Amor
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Eros
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Filía
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Guimarães Rosa
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Ser contemporâneo de si: o tempo fraturado em "Uma estória de amor", de Guimarães Rosa
Clarissa Catarina Barletta MARCHELLI
REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, v. 2, n. 13, 2016
p. 59-74
"Uma estória de amor" expõe as fraturas de um homem s. Embora acompanhado da família e dos empregados da fazenda que administra, Manuelzão sente a dor da solidão. A noção de contemporaneidade de Agambem nos ajuda a compreender a íntima revisão operada pelo protagonista.
Palavras-chave do autor:
Contemporaneidade
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Giorgio Aganbem
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Guimarães Rosa
|
Uma estória de amor
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