JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Claudia Campos Soares
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Claudia Campos Soares
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A poesia de
Tutameia
Claudia Campos Soares
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Maíra Pinheiro Tavares
Caligrama: Revista de Estudos Românicos, v. 26, n. 1, 2021
p. 113-127
Este trabalho se pretende uma apresentação do último livro publicado em vida de João Guimarães Rosa, Tutameia: Terceiras estórias, e de parte de sua crítica. Inicialmente, discutimos a arquitetura complexa e enigmática do livro, onde os paratextos desempenham particular importância. Em seguida, tratamos, à luz de estudos dedicados a explorar a originalidade linguística da obra rosiana, das especificidades da linguagem de Tutameia em relação ao conjunto das narrativas de Guimarães Rosa. O livro é composto por “estórias” muito curtas, onde os sentidos estão condensados em muito poucas palavras. Dedicamos especial atenção, nessa discussão sobre a linguagem das Terceiras estórias rosianas, aos recursos tradicionalmente atribuídos à poesia que são utilizados na composição dos contos do livro.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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Language
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linguagem
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poetic resources
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recursos poéticos
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Tutaméia
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Adiamento e suspensão de sentido em
Grande sertão: veredas
- do pacto demoníaco
Claudia Campos Soares
Desenredo, v. 16, n. 3, 2020
p. 630-643
Riobaldo, o narrador-protagonista de Grande sertão: veredas, demonstra, ao longo de toda a sua narrativa, grande preocupação com a questão do mal e com a figura do demônio; e afirma, mais de uma vez, que pode falar do assunto com particular propriedade. Durante boa parte do livro, entretanto, ele não explicita o principal motivo de o assunto interessa-lo tanto, nem o que lhe permite afirmar que é particularmente apto a falar sobre ele. Riobaldo propõe mistérios e, ao modo das narrativas de suspense, adia o seu esclarecimento. Diferentemente dessas narrativas, entretanto, quando ele enfim narra o episódio que teria motivado suas preocupações (o duvidoso pacto demoníaco), o “esclarecimento” que se dá não é suficiente para responder às questões que o inquietam. E coloca outras. Assim, o caminho da elucidação acaba levando à incerteza e à indeterminação.
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Grande sertão: veredas
: a crítica revisitada
Claudia Campos Soares
Letras de Hoje, v. 47, n. 2, abr. 2012 a jun. 2012
p. 136-145
O livro de Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas contabiliza uma extensa fortuna crítica que surgem a partir dos mais diferentes enfoques. Este estudo busca revisitar as diferentes linhas de abordagem do texto rosiano, identificando as características de cada abordagem relacionada à obra de Guimarães, bem como os estudiosos que seguem essas linhas de estudo no desenvolvimento de seus trabalhos.
Palavras-chave do autor:
crítica literária
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Grande sertão: veredas
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Guimarães Rosa
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A lâmpada de Deus e o aberto perigo: Riobaldo entre a afirmação, a negação e a dúvida
Claudia Campos Soares
Revista Cerrados, v. 29, n. 53-2, 2020
p. 94-111
O ex-jagunço Riobaldo, narrador-protagonista de Grande sertão: veredas, é um homem angustiado, perturbado por lembranças de um passado que não consegue compreender. Riobaldo gostaria de encontrar na religião um sistema explicativo capaz de dar significado ao vivido. Para isso, ele busca sentidos últimos, certezas absolutas; ou, em suas palavras: a “lâmpada de Deus, a lisa e real verdade”. Entretanto, ao refletir sobre o assunto, leva tão longe seus questionamentos que acaba por colocar sob suspeição os próprios princípios religiosos que gostaria de afirmar. Os enunciados afirmativos são sempre seguidos por sua problematização, ou até mesmo por sua negação, para, logo adiante, voltarem à cena, reafirmados. Assim, tudo termina na ambiguidade, no impasse, na impossibilidade, enfim, do estabelecimento de qualquer sentido final apaziguador,
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As pelejas dos deuses olímpicos longe, longe nos "Campos Gerais"
Claudia Campos Soares
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, v. 19, n. Especial, 2009
p. 81-95
Este trabalho dá continuidade a um estudo, publicado em 2008, que investigou as fontes gregas em "Campo geral", primeira novela de Corpo de baile, de Guimarães Rosa. Naquela ocasião buscou-se demonstrar como Guimarães Rosa trabalhou na construção daquele universo ficcional e dos personagens que desempenham papel decisivo nos acontecimentos que o agitam, a partir de concepções míticas, em geral, e gregas antigas, em particular. Prosseguindo na mesma linha de interpretação, este trabalho estende a investigação a uma figura periférica, mas que desempenha uma função importante na novela. Trata-se de Vovó Izidra, personagem que, como se espera demonstrar aqui, melhor se revela em suas relações com outras duas, cada uma a seu modo, suas oponentes: Nhanina, a mãe de Miguilim, protagonista da estória, e Mãitina, velha negra, agregada imemorial da família. Quando observadas em conjunto, essas personagens parecem representar forças cósmicas ? ou deuses ? que se confrontam.
Palavras-chave do autor:
"Campo geral"
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Fontes gregas antigas
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Guimarães Rosa
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Candido, leitor de Rosa: crítica e crítica (do) por vir
Claudia Campos Soares
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Sérgio Luiz Prado Bellei
Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 13, n. 18, 2011
p. 97-114
As leituras feitas por Antonio Candido da obra de Guimarães Rosa, valiosas tanto pela complexidade de sua visão analítica como pelo seu poder de disseminação de uma linha de entendimento a ser expandida pelos seus discípulos, têm ainda o mérito de deixar entrever, no caso específico da obra do ficcionista mineiro, a necessidade de uma multiplicidade de interpretações, capazes de melhor dar conta da riqueza e da complexidade dos textos. O trabalho pioneiro do autor de "O homem dos avessos" abriu caminho para leituras de cunho sociológico e metafísico. Em seu tempo, estas foram complementadas por estudos que vincularam a obra de Guimarães Rosa a contextos de modernidade não necessariamente brasileiros. O presente ensaio lança um olhar crítico sobre essas vertentes e reflete sobre possíveis desdobramentos críticos e teóricos no futuro.
Palavras-chave do autor:
abordagens textuais
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Antonio Candido
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Guimarães Rosa
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Considerações sobre Corpo de Baile
Claudia Campos Soares
Itinerários, n. 25, 2007
p. 39-64
O presente trabalho apresenta algumas reflexões sobre o conjunto de novelas de Guimarães Rosa intitulado Corpo de baile a partir de concepções míticas e místicas de origens diversas ? algumas delas apontadas como suas fontes pelo próprio autor ? e da consideração de questões histórico-sociológicas que se colocavam para os intelectuais brasileiros no tempo da formação do escritor e da publicação do livro.
Palavras-chave do autor:
concepções mítico-místicas
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Corpo de Baile
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história
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João Guimarães Rosa
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Corpo de baile: um mundo em transformação
Claudia Campos Soares
Ângulo, n. 115, out. 2008 a dez. 2008
p. 40-47
A esmagadora maioria das narrativas rosianas está situada espacialmente no que se poderia chamar, em sentido amplo, de sertão, região brasileira tradicionalmente caracterizada em nosso pensamento social e história literária como interior distante, refratário à modernização, onde está praticamente ausente o poder público e inexistem instituições sociais que garantam às pessoas direitos de cidadãos. Mas o sertão tem suas nuances. Uma delas se apresenta em Grande sertão: veredas, outra, em Corpo de baile, os dois livros de Guimarães Rosa publicados, com meses de diferença, em 1956. As novelas que compõem este último livro se passam, mais exatamente, nos gerais, e revelam um mundo em transformação. As mudanças que aí se verificam indicam que a região está menos distante do mundo urbano que o sertão propriamente dito, onde se situam as aventuras e os amores de Riobaldo e Diadorim. E em processo de aproximação crescente.
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Entre o desejo de certeza e a dúvida: Riobaldo e a angústia da indeterminação
Claudia Campos Soares
Anais do SILEL, v. 3, n. 1, 2013
Segundo Jacques Derrida, “existe desde sempre desconstrução operando em obras, especialmente em obras literárias.” No caso das obras em geral, a desconstrução opera através do próprio processo de diferenciação da linguagem, que permite que o processo de “leitura” seja desenvolvido interminavelmente. Entretanto, Derrida observa também que a desconstrução opera com mais força nas “obras literárias”, pois elas “parecem marcar e organizar uma estrutura de resistência à conceptualidade filosófica que teria pretendido dominá-los, compreendê-los, seja diretamente, seja por meio de categorias derivadas desse fundo filosófico, por meio das categorias da estética, da retórica ou da crítica tradicionais.” Tal é o caso de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa. Riobaldo, o narrador-protagonista do livro, busca, através de seu relato, encontrar explicações plausíveis para as experiências perturbadoras que viveu no passado. Com o espírito povoado por dúvidas, ideias em desacordo, o ex-jagunço conta sua história porque pretensamente acredita, ou acredita em alguma medida, que isso possa ajuda-lo a descobrir a lógica de sentimentos e acontecimentos e alcançar, para a experiência vivida, uma formulação intelectual apaziguadora. À procura de Riobaldo caracteriza o que, poderia ser chamado de nostalgia do centro e da certeza perdida: o narrador-protagonista do romance de Guimarães Rosa busca certezas tranquilizadoras, entretanto só encontra indeterminação e insegurança. Isso porque o desejo de certeza do ex-jagunço é acompanhado de uma postura de dúvida sistemática que ele, paradoxalmente, também assume diante de verdades estabelecidas, que, assim, acabam por não resistir ao seu exame. Dessa maneira, suas tentativas de determinação acabam muito frequentemente, talvez o tempo todo, em indeterminação: no paradoxo, no impasse, na aporia, no ponto a partir do qual não é possível prosseguir refletindo. Pelo menos não em se tratando de uma reflexão fundamentada nos princípios de u
Palavras-chave do autor:
desejo de certeza
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Grande sertão: veredas
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Indeterminação
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
filosofia
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Grande sertão: veredas e a impossibilidade de fixação do sentido das coisas e da linguagem
Claudia Campos Soares
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 23, n. 1, 2014
p. 165-187
Este estudo faz reflexões sobre a composição fragmentada da narrativa em Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, associando-a à impossibilidade de fixação do sentido das coisas e da linguagem. Essa impossibilidade manifesta-se também nas relações amorosas de Riobaldo,das quais trata a parte final do texto.
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Multiplicidade e unidade: considerações sobre a edição comemorativa dos 50 anos de
Corpo de baile
Claudia Campos Soares
Revista Recorte, v. 7, n. 1, 2010
p. 1-12
The dominant practice of editing Guimarães Rosa's Corpo de baile until 2006 did not highlight a significant aspect of the book: the underlying structure that accounts for the relative autonomy of the stories of the volume. The main contribution of the edition that celebrated half century of the existence of the book amounted to make visible this important trait of the collection of stories.
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O olhar de Miguilim
Claudia Campos Soares
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 14, 2007
p. 147-167
O presente trabalho apresenta algumas reflexões sobre o ponto de vista de “Campo geral”, a primeira do conjunto de sete novelas que Guimarães Rosa chamou de Corpo de baile. “Campo geral” é narrada em terceira pessoa, mas seu leitor apreende os acontecimentos ficcionais a partir da perspectiva de Miguilim, um menino que tem entre 7 e 8 anos de idade – e que é, ademais, míope. Este ponto de vista imprime determinadas características à narrativa, que este trabalho se propõe a investigar.
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Ponteando opostos e especulando ideia: Riobaldo e a angústia da falta de sentido
Claudia Campos Soares
Signo, v. 42, n. 74, 2017
p. 163-173
Riobaldo, o narrador-protagonista de Grande sertão: veredas, é um homem perturbado por lembranças de um passado que não compreende. Tendo vivido na juventude experiências cujo sentido não consegue alcançar, dedica-se agora, na velhice, a procurar, para elas, explicações tranquilizadoras. Riobaldo busca verdades e certezas, entretanto o seu “gosto de especular ideia”, para usar suas próprias palavras, cria muitas dificuldades ao cumprimento desse objetivo. Acompanhando o curso das reflexões do ex-jagunço, pode-se perceber que uma das coisas que “especular ideia” significa é problematizar, uma por uma, todas as proposições alcançadas em cada momento da reflexão no instante mesmo em que se propõem, instaurando um processo de mudança incessante que impede a fixação de qualquer sentido último. Contribui, também, na construção desse efeito de indeterminação de sentidos a intensa utilização de paradoxos no livro. Para o desenvolvimento dessa questão, discutiu-se alguns aspectos da complexa relação entre liberdade, destino e acaso que se dá em Grande sertão:
Palavras-chave do autor:
Estratégias de indeterminação
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Grande sertão: veredas
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Guimarães Rosa
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Liberdade, destino e acaso
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Paradoxo
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Resenha: ROSA, João Guimarães. Corpo de baile. Edição comemorativa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
Claudia Campos Soares
Revista do Centro de Estudos Portugueses, UFMG, v. 26, n. 36, 2006
p. 345-353
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Sobre os pais de dois meninos
Claudia Campos Soares
Scripta, v. 12, n. 23, 2008
p. 36-47
O presente estudo apresenta algumas reflexões sobre a personagem paterna em duas narrativas: Infância (1995), de Graciliano Ramos, e “Campo geral”, de Guimarães Rosa. Pretendeu-se demonstrar que há uma área de aproximação entre os dois universos ficcionais, que permite a visada comparada, mas há também diferenças significativas entre eles. Em Infância, o comportamento e as atitudes do pai se explicam principalmente por determinações objetivas; já em “Campo geral”, as bases de compreensão da personagem paterna estão também no modo como se conjuga com forças mais amplas, transcendentais.
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Um enfoque fora de foco: reflexões sobre o ponto de vista em "Campo geral"
Claudia Campos Soares
Revista do Centro de Estudos Portugueses, UFMG, v. 24, n. 33, 2004
p. 183-208
“Campo geral” - primeira novela de Corpo de baile, de Guimarães Rosa - é narrada em terceira pessoa, mas seu leitor apreende a realidade ficcional da forma como ela é percebida por um menino que tem entre sete e oito anos de idade. O narrador está muito próximo de Miguilim, o que lhe permite a expressão das nuances mais delicadas da subjetividade do menino. A realidade ficcional é apreendida, pois, da perspectiva de uma criança. Além disto, esta criança é extremamente sensível e não se identifica com os valores utilitaristas que vigoram em seu meio. Por isto é arredia e introspectiva, quase isolada; e costuma temer os adultos quase como o contágio de uma doença ruim. Por fim, Miguilim, a criança sob cuja visão nos é dado acompanhar os acontecimentos ficcionais, é míope, metáfora-síntese das limitações de sua perspectiva. Devido a tudo isto, só temos informações vagas e imprecisas acerca de graves acontecimentos que ocorrem na estória. O ponto de vista de “Campo geral”, entretanto, conjuga esta “visão imperfeita” (a de Miguilim) com a possibilidade de ver um pouco além dela. Ainda que o campo de visão do leitor seja limitado às possibilidades do menino míope, o autor cria outras condições de reconhecimento do ambiente e dos conflitos familiares que cercam Miguilim para além de sua capacidade de visão. De forma indireta, e aparentemente quase acidental, ele nos dá a ver o que o menino não pode de várias formas. São estas formas, e o jogo de elucidação e ocultamento que armam, que este estudo se propõe a investigar.
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