JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Maryllu de Oliveira Caixeta
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Maryllu de Oliveira Caixeta
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A mimese em
Tutaméia
: considerações acerca da anedota da abstração
Maryllu de Oliveira Caixeta
e-scrita, v. 4, n. 1, 2013
p. 188-201
Pensaremos a representação em Tutaméia considerando os deslocamentos dos limites das linguagens literárias miméticas da tradição aristotélica efetuados pela ficção de Rosa. Particularmente, analisaremos o conceito “anedota de abstração” que como inovação estrutural e instrumento de transcendência esclarece essa recusa da acepção clássica de mimese.
Palavras-chave do autor:
anedota de abstração
|
Guimarães Rosa
|
Tutaméia
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A recusa das acepções clássica e realista de mimese em
Tutameia
Maryllu de Oliveira Caixeta
RevLet - Revista Virtual de Letras, v. 5, n. 1, 2013
p. 309-325
Esse artigo trata da representação em Tutameia considerando os deslocamentos dos limites das linguagens literárias miméticas da tradição aristotélica efetuados na ficção de Rosa. Para isso, considerarei as acepções de mimese clássica e realista que tomam a forma como mediação a modelos. O tipo de representação efetuada em Tutameia recusa a adequação a modelos e o referente como protótipo e propõe a representação como processo produtivo.
Palavras-chave do autor:
Estória e história
|
Guimarães Rosa
|
mimese
|
Tutaméia
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A transfiguração do dragão ou a sobrevida do regionalismo
Maryllu de Oliveira Caixeta
Revista Criação & Crítica, n. 26, 2020
p. 12-39
No conto de Tutaméia “Reminisção”, Romão demonstra amor incondicional por sua mulher. No final, ela transfigura-se abraçada ao marido que “morre”. O conto oferece uma alegoria parodística da função de Rosa, o autor que supera a sobredeterminação da literatura brasileira ao regionalismo e às cópias falsas de modas estrangeiras. O índice de Tutaméia assinala alguns contos que metaforizam o ponto de vista de João Guimarães Rosa sobre a ordem na qual participa e intervém. Parece-me que o conto “Reminisção” oferece o ponto de vista de Rosa a respeito da função de seu nome de autor regional-universal, na evolução da história da literatura brasileira. Para estudar o modo como essa função se constituiu, considero a contribuição decisiva de Antonio Candido, a partir da estreia do ficcionista nos anos de 1940 e também no ensaio dos anos de 1970 que o consagra escritor superregionalista latino-americano. Para analisar “Reminisção” como alegoria parodística da função de autor regional-universal, separo o conto em três partes correspondentes a três fases de evolução da história do regionalismo; depois analiso o modo como o vocabulário exótico do conto contribui na indeterminação de seu sentido, e proporciona ao leitor a materialidade dos contornos da metafísica da superação pressuposta na função transfiguradora parodiada.
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As favas descontadas por Ladislau em "Intruge-se"
Maryllu de Oliveira Caixeta
Cadernos CESPUC de Pesquisa, n. 28, 2016
p. 20-33
Proponho uma leitura do conto “Intruge-se”, que faz parte de Tutaméia: terceiras estórias, de João Guimarães Rosa. Trata-se de uma paródia de conto policial ambientado no sertão e protagonizado por vaqueiros que traziam uma boiada do Saririnhém quando se deparam com um crime. O protagonista não é um policial, mas o capataz Ladislau, que se encarrega de descobrir qual dos vaqueiros teria esfaqueado Quio. O conto recusa atender qualquer expectativa de um método ou de um raciocínio dedutivo que costumam ser os pontos fortes de um investigador, como nos contos realizados e teorizados por Edgar Allan Poe; e essa distorção faz o sentido da narração deslizar do investigador para a alegoria do autor que assinala o caráter cindido do sujeito e questiona o prestígio dado a ele nas sociedades modernas. A paródia do conto policial em “Intruge-se” integra um conjunto de contos de Tutaméia que propõem uma alegoria do autor. Esse artigo elaborará uma análise da paródia e da alegoria no conto de Rosa segundo a recusa da transparência da linguagem da qual trata Barthes com base na afirmação freudiana de que o caráter cindido do sujeito correlaciona-se à dualidade do signo. A investigação desarrazoada de Ladislau encena a perspectiva do autor que recusa padrões de representação realista como os utilizados no conto policial. O autor avalia o gênero conto como interferência no conto policial e aproxima-o da estória ou de uma invenção cujo valor consiste em intervir nas convenções narrativas para liberar a produção de sentido.
Palavras-chave do autor:
autor
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Guimarães Rosa
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Intruge-se
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Tutaméia
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
conto policial
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Guimarães Rosa: a transcendência do realismo
Maryllu de Oliveira Caixeta
Revista de Estudios Brasileños, v. 3, n. 4, 2016
p. 73-85
A escrita de João Guimarães Rosa transcende o realismo ao indeterminar as representações na forma. Segundo Hansen (2012), em Forma literária e crítica da lógica racionalista em Guimarães Rosa, a ficção literária de Guimarães Rosa indetermina as representações na forma de um fundo que produz mistério. O artigo pontua algumas operações de indeterminação no conto Hiato de Tutaméia: terceiras estórias. Com uma ficção da forma as Hiato, Guimarães Rosa intervém no campo literário universal e no brasileiro. Este artigo destaca dois aspectos relevantes na recepção da intervenção de Guimarães Rosa no campo literário brasileiro: a predileção pelo realismo e o imaginário sacro. Guimarães Rosa atende parcialmente à recepção formada na cultura letrada e afeita às representações realistas. Extrapola as expectativas dela ao contemplar, simultaneamente, o imaginário sacro. Guimarães Rosa intervém em um projeto histórico de adequação do imaginário aos padrões realistas de representação. Caso não queira cooperar na naturalização dos padrões realistas, a ficção literária universal tem como desafio produzir o sentido de realidades cada vez mais complexas na língua que, domesticada em representações, reitera os lugares da linguagem na sociedade de classes. Desde o século XIX, os escritores enfrentam a dificuldade de propor representações válidas em um mundo de diversidade crescente e o campo literário brasileiro requer a representação da realidade nacional. A intervenção da ficção de Guimarães Rosa nesse projeto de representação contempla o imaginário sacro da recepção que, afeita à forma como método de formular na língua o desejo e a prática, acolhe os efeitos da indeterminação como mistério.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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Indeterminação
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realismo
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Recepção
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Ironias da mimese em
Tutaméia
Maryllu de Oliveira Caixeta
Anais do SILEL, v. 3, n. 1, 2013
No último trabalho editado por João Guimarães Rosa em vida, Tutaméia: terceiras estórias, ditos e não ditos ironizam pressupostos das acepções clássica e realista de representação. A crítica fez certo silêncio nos primeiros vinte anos de edição de Tutaméia, o que proponho como uma reação ao tratamento irônico de modelos de representação, clássico e realista, e de expectativas por eles suscitadas. O objetivo desta comunicação é considerar que, ao ironizar aqueles padrões de mimese, Tutaméia produz indeterminação.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
Representação
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Tutaméia
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
mimese
|
Representação
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Notas sobre o silêncio da primeira recepção de Tutameia: terceiras estórias
Maryllu de Oliveira Caixeta
Diadorim, v. 13, 2013
p. 181-210
Tutameia: terceiras estórias foi a última produção literária editada por João Guimarães Rosa, em vida. Apesar de ter sido um livro bastante vendido, já desde o final da década de 60, Tutameia não foi muito estudado pela crítica nos primeiros vinte anos de edição. Tutameia: engenho e arte, de Vera Novis, atribuia reação da primeira crítica ao humor excessivo e às inúmeras inovações estruturais. Com base no artigo “Grande sertão: veredas e o ponto de vista avaliativo do autor”, de João Adolfo Hansen, infiro que Tutameia, notadamente seus quatro prefácios, avalia, para o leitor, as próprias estruturas narrativas que inovam por negarem e ironizarem padrões tradicionais de representação como o clássico e o realista. Tutameia reverte os modelos clássicos de mímesis que, de acordo com Mímesis e modernidade, de Luiz Costa Lima, pressupõem a dualidade do real e do representado. Ao elogiar o caráter épico de alguns romances, Lukács afirmava, sob a influência de Hegel, que a forma ainda poderia servir de mediação à realidade com o auxílio dos sistemas filosóficos e dos modelos do discurso histórico. Contra essa possibilidade, um romântico como Friedrich Schlegel propusera o romance como forma negativa na aurorada modernidade, quando escritores intelectualizados e metafisicamente sós não poderiam compartilhar experiências comunitárias, mas endereçar formas irônicas quanto ao próprio caráter demasiado humano a leitores igualmente solitários. Este artigo apresenta alguns aspectos da primeira recepção de Tutameia para pensar seu silêncio como uma reação ao humor e à hipertrofia da forma que ironizamos padrões clássico e realista de representação.
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Reminisção: o autor morre ou finge que morre
Maryllu de Oliveira Caixeta
Fólio : Revista de Letras, v. 7, n. 1, 2015
p. 93-118
O conto “Reminisção” de Tutaméia alegoriza a autoria com a paródia da teoria platônica das reminiscências que pressupõe um sentido superior como fundamento das formas dos gêneros. Romão casa-se com uma mulher que a cidade satiriza. No final, morre nos braços dela que se transfigura na imagem canonizada de Nhemaria. A representação torna-se hagiográfica desde que Romão morre ou finge morrer com um sorriso verossímil capaz de validar a ficção de uma unidade que produz indeterminação ou deforma a dualidade clássica de forma e fundo. A deformação faz-se como paródia da forma que, segundo Bakhtin, resulta da relação do autor com a personagem; relação que regula a exigência clássica de exotopia com dialogismo e transgrediência. O autor dá acabamento à forma dotando-a de autoridade semelhante à do coro, pluralidade de sentidos, que radica a representação na vida social. A morte de Romão corresponde à do autor de um cânone fingidor.
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Ladislau, capataz do fazendeiro mor Dr. Guimarães
Maryllu de Oliveira Caixeta
Chuy. Revista de Estudios Literarios y Latinoamericanos, v. 8, n. 11, 2021
p. 118-155
Em Tutaméia: terceiras estórias, analiso a presença recorrente do chefe de vaqueiros Ladislau em contos que assinalam a moldura do livro, no índice de leitura. Especialmente em um deles, “Intruge-se”, que pertence também a um grupo de contos críticos à função do nome de João Guimarães Rosa, na história da literatura brasileira. Ao lado de considerações sobre a função do Rosa regional-universal, este artigo também destaca a repetição, em certos contos do livro, do personagem Ladislau cujo nome estudo desdobrando-o em significantes que evocam: o nome do pai de um modernismo regional, paraense; a São Ladislau; e ao nome sugerido pelo pai de Rosa, quando recém nascido. A partir do conto “Intruge-se”, estudo deslocamentos que o significante Ladislau produz no sentido civilizacional daquilo que críticos e historiadores da literatura postulam como a função canônica, assumida por João Guimarães Rosa, de síntese transcendental da dita tradição regionalista às tendências modernas e modernistas, na trajetória de evolução da literatura brasileira.
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