JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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Gilles Deleuze e Guimarães Rosa, uma conexão entre filosofia e literatura: o devir, o duplo e a metamorfose
Jairo Dias Carvalho
AISTHE, v. 5, n. 7, 2011
p. 27-40
O texto pretende compreender o processo de metamorfose sofrida pela personagem Riobaldo na obra Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa a partir das ideias deleuzianas de Corpo Sem Órgãos – Plano de Imanência, e dos conceitos de devir e multiplicidade. Deleuze identifica os diversos devires ou os estados intensivos a processos de metamorfoses ou de variação de multiplicidades. A cada vez ocorrem afetos que determinam no Corpo Sem Órgãos um “eu” sempre em devir. Tornar-se diabólico, no caso de Riobaldo, significa, então, estar no limiar da afetabilidade do diabo. Riobaldo adquire qualidades novas e novas relações de movimento a partir do pacto com o diabo. É esse tornar-se diabólico, então, a metamorfose de Riobaldo. A relação de Riobaldo com o diabo é uma dessas experimentações onde são produzidos os atributos do Corpo Sem Órgãos. O pacto de Riobaldo é, então, um devirdiabólico.
Palavras-chave do autor:
Deleuze
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Devir
|
estética
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Guimarães Rosa
|
Metamorfose
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De jagunço a Matraga
Bianca Meira Lopes
Cadernos do IL, n. 57, 2018
p. 90-100
O presente estudo propõe uma reflexão filosófica ao conto “A hora e a vez de Augusto Matraga”, escrito por Guimarães Rosa em 1946. Tendo como objetivo chegar a uma conclusão de quem é de fato “Matraga”, através da análise de todo o processo de transformação do protagonista, o trabalho tem como base os conceitos de Corpo sem Órgãos, rostidade e devir, desenvolvidos por Deleuze e Guatarri. As contribuições dos autores ajudarão na compreensão do ser como múltiplo, que está sempre se conectando com o mundo, e assim, sempre se transformando, temática amplamente abordada na narrativa Roseana.
Palavras-chave do autor:
Corpo sem Órgãos
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Devir
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Matraga
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Rostidade
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Solidão: a linguagem em devir do Iauaretê
Joyce Scoralick Silvestre
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Waldyr Imbroisi Rocha
Macabéa : Revista Eletrônica do Netlli, v. 1, n. 1, jul. 2012
p. 68-85
A obra de Guimarães Rosa é objeto de inúmeras críticas e análises. Em nosso trabalho, buscamos analisar a forma como Rosa imputa um valor intensamente criador à linguagem no conto Meu tio o Iauaretê, de forma que a situação do onceiro dialoga com o impulso da língua adâmico de modeladora da realidade (ECO, 2002). Como instrumental para nossa análise, baseamo-nos nos conceitos de rizoma (DELEUZE & GATARRI, 1995), desterritorialização (DELEUZE & GUATARRI, 1975 e HAESBAERT, 2004) e devir (DELEUZE & PARNET, 1997). Buscamos demonstrar como a solidão do onceiro funciona como um gatilho para o agenciamento homem-onça, e como o delírio da linguagem – com a pulverização da sintaxe habitual e a inserção de vocábulos do tupi – agencia-se como linguagem criadora que se conjuga ao devir-onça.
Palavras-chave do autor:
Devir
|
linguagem
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Meu tio o Iauaretê
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