O presente artigo pretende analisar o percurso de Diadorim, reconhecendo-o como expressão da formação dialética do sujeito. Para alcançar este objetivo apontamos a centralidade de Diadorim (Reinaldo) nas ações de Riobaldo, discutindo a relação de amizade entre eles. A complexidade da relação entre iguais (dois jagunços) e entre desiguais (homem e mulher) sugere a diferença (o amor entre os dois). Diadorim, por fim, estabelece a dialética que a formação subjetiva exige diante das distintas situações com as quais o sujeito se defronta na vida.
A partir da ideia de Romance de formação, o presente texto traz um diálogo entre os autores Bruno Pucci e Christian M. Mwewa. O debate está alicerçado na Teoria Crítica e Literatura. A “conversa” gira em torno de três romances, quais sejam: Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra; Un amour de Swann; Grande Sertão: veredas. O texto inicia como um ‘diálogo’ para tomar a forma de ‘debate’ e por fim transforma-se em uma ‘conversa’. Estes três níveis ‘diálogo, debate, conversa’, de alguma forma, buscam reafirmar a dialetica presente nos romances.