O romance Nhô Guimarães, de Aleilton Fonseca, é uma homenagem a Guimarães Rosa, conforme indicação na capa do livro. A narrativa é construída a partir das lembranças e recordações de uma narradora sertaneja octogenária que, por meio da linguagem oral, presentifica o passado. A partir de reflexões sobre o papel da memória, busca-se fazer uma análise do sertão como “lugar de memória”, termo criado por Pierre Nora, e das lembranças de velhos como perpetuadoras da história, estabelecendo um diálogo com a obra Memória e sociedade, de Ecléa Bosi.
O romance Nhô Guimarães, de Aleilton Fonseca, é uma homenagem a
Guimarães Rosa, conforme indicação na capa do livro. A narrativa é construída a partir
das lembranças e recordações de uma narradora sertaneja octogenária que, por meio da
linguagem oral, presentifica o passado. A partir de reflexões sobre o papel da memória,
busca-se fazer uma análise do sertão como “lugar da memória”, termo criado por Pierre
Nora, e das lembranças de velhos como perpetuadoras da história, estabelecendo um
diálogo com a obra Memória e sociedade, de Ecléa Bosi.