JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Meu tio o Iauaretê
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Uma narrativa entre dois mundos: Meu tio o Iauaretê
Maria Cândida Almeida
Seminário ABRALIC Norte/Nordeste - Culturas, contextos e contemporaneidade
2/13
Meu tio o Iauaretê: uma análise estrutural, linguística e literária, a partir das dicotomias aparentes no texto
Iderlânia Costa Souza
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Maria da Conceição Resende Sá Lima
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Michelle Alexandre da Siva
Encontro Interdisciplinar de Língua e Literatura
2010
Guimarães Rosa com seus neologismos se caracteriza principalmente por uma tendência mimética, sendo, entretanto irrealista. Na balança entre o realismo e irrealismo em suas obras e em especial no conto “Meu tio o Iauaretê”, o autor reflete na estrutura a sua preocupação com o nível das ideias e da linguagem ou das aparências e da essência. Tendo em vista este contexto, objetiva-se neste trabalho apresentar uma análise estrutural linguística e literária do conto “Meu Tio o Iauaretê”, tendo como base as dicotomias aparentes no texto. Para tanto, foram analisados os fundamentos teóricos de Bosi (1981), Campos (1970), Calobrezi (2001), Citelli (1998), Covizzi (1978), Fiorin (1995), Fiorin e Savioli (1991), Filho (1986) e Rogel (1985) que embasam as afirmações exploradas no texto.
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A voz mestiça em "Meu tio o Iauaretê"
Gisele Pimentel Martins
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Thais Calvi Tait
11. Encontro Regional da ABRALIC
2007
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Seven in Rosa
Márcio Araújo de Melo
XI Congresso Internacional da ABRALIC - Tessituras, Interações, Convergências
2008
Este artigo procura trabalhar com uma relação entre o conto “Meu tio o Iauaretê”, que narra as estórias e caçadas de um onceiro para um viajante, nas quais há uma série de assassinatos, que estão ligados aos pecados capitais e o filme ‘Seven’ lançado nos EUA em 1995, sob direção de David Fincher. Em que dois policiais, um jovem e impetuoso e o outro maduro e prestes a se aposentar, são encarregados de uma perigosa investigação: encontrar um ‘serial killer’ que mata pessoas seguindo a ordem dos sete pecados capitais. Salvas as inúmeras diferenças, é possível perceber que, como no conto de Rosa, o assassino do filme encontra em si um dos pecados: a inveja. Ainda caberia por em questão: quais relações essas narrativas têm com a ‘Divina Comédia’, já que é a partir da sua leitura que o homicida de 'Seven' vai elaborando seus crimes e por ela é descoberto. Aponta-se um lugar dialógico entre os textos ao expor essa suposição, além de abrir também possibilidades de comparação com outras narrat
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A torpeza entorpecida no Canto IX da Odisseia, de Homero, e em "Meu tio o Iauaretê", de João Guimarães Rosa
Solange Maria Soares de Almeida
28. Semana de Estudos Clássicos
2016
Este estudo tem como objetivo apontar similitudes entre alguns elementos encontrados no Canto IX da Odisseia de Homero e em “Meu tio o Iauaretê”, novela de João Guimarães Rosa, publicada em 1969, na coletânea Estas estórias. Dentre os textos teóricos utilizados, destaca-se o artigo de Ana Luiza Martins Costa, no qual é feita uma minuciosa análise do “Caderno de leitura de Homero”, caderneta que contém observações de Guimarães Rosa sobre a narrativa épica, além de o registro de passagens da Ilíada e da Odisseia. Rosa não teria apenas lido as duas epopeias, porém as estudara com afinco. Ao longo da narrativa da novela, é possível supor que o escritor faz uma releitura de Homero, tanto em relação à “hospitalidade” do anfitrião e à bebida oferecida pelo “visitante”, como, também, à sua selvageria e ao temor difundido por seu aspecto grotesco. Ao pensamento “bom bonito”, repetido pelo índio-onça, conjectura-se relacionar o kalòs k’agathós grego. A pureza da cachaça apreciada por Antonho
Palavras-chave:
Epopeia
|
Novela
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Recepção
|
releitura
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6/13
A desumanização em "Meu tio, o Iauaretê" para uma humanização da literatura
Suiá Dylan Cavalcante Ferreira
8. Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF
2017
O trabalho propõe um estudo da linguagem e da cosmovisão do narrador do conto, e como esses dois âmbitos da obra estão interligados para introduzir um aspecto altamente inovador na literatura brasileira através do uso da língua tupi de maneira provocadora. Por nos parecer que linguagem e cosmovisão do narrador-personagem são indissociáveis, ambos os aspectos serão analisados no intuito de descobrir a intenção do texto de uma humanização da literatura através de uma possível desumanização do narrador-personagem, que transita no limiar do humano e o animal. Seria realmente uma desumanização o processo de transformação do narrador em onça? Ou seria, uma outra espécie de humanização, uma cosmovisão que difere da visão ocidental que separa humanos e animais? Sobre a questão animal, também dialogaremos com o ensaio Pensamento e animalidade em Vidas secas de Gustavo Silveira Ribeiro, afim de discutir a presença do animal na literatura e sociedade. Meu tio, o Iauaretê propõe ainda uma d
Palavras-chave:
Animalidade
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Humanização
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João Guimarães Rosa
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multinaturalismo
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A imagem do selvagem: uma discussão acerca das categorias de humanização e animalização em "Meu tio, o Iauaretê", de Guimarães Rosa, e 'O coração das trevas', de Joseph Conrad
Mayara Simonassi Farias de Mendonça
8. Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF
2017
Uma das características que garante destaque ao romance O coração das trevas, de Joseph Conrad, e que será decisivo na repercussão de sua história é a maneira como constrói imagens. Conrad constrói uma imagem da África, do projeto colonial e, especialmente, dos povos nativos do Congo, apresentados em condição de selvageria. Diferentemente do selvagem em Conrad, o personagem de “Meu tio, o Iauaretê”, de Guimarães Rosa, é quem possui a palavra na narrativa e quem apresenta sua história. A partir da leitura dos textos literários, será problematizada a concepção de “humanização” adotada por Antônio Cândido em “Estímulos da criação literária” (1965), “A literatura e a formação do homem” (1972) e “O direito a literatura” (1988), além do trabalho etnográfico sobre a sociedade caipira Os Parceiros do Rio Bonito (1964). A discussão acerca das categorias de civilização e barbárie, humanização e animalização, será norteada pelos pressupostos teóricos de Antônio Cândido e do diálogo com outros au
Palavras-chave:
animalização
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Guimarães Rosa
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Humanização
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Joseph Conrad
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Um estudo sobre humanização e animalização em "Meu tio o Iauaretê" e "O burrinho pedrês" de Guimarães Rosa
Mariana Brasil Hass Gonçalves
8. Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF
2017
Tendo como corpus os contos Meu tio Iauaretê e O Burrinho Pedrês, de João Guimarães Rosa, pretendo apresentar o andamento de minha pesquisa sobre a representação de personagens literários em condição de humanização e/ou animalização. O estudo terá como fio condutor a análise sobre a “linguagem” e o “pensamento” como critérios determinantes para essa condição, tendo em vista o meu interesse em identificar os aspectos ou as circunstâncias que estabelecem a fronteira entre o humano e o animal. Para tanto, com a contribuição teórica de Norbert Elias e de Starobinski, proponho problematizar o conceito de civilização cuja definição está estritamente correlacionada a padrões de comportamento e à distinção social. Nesse sentido, procuro sustentar a possibilidade de que a fala organizada (bem como determinadas variações da língua) está associada a uma forma articulada de pensamento e, por isso, torna-se critério civilizatório e de humanização. Paralelamente a essa perspectiva, recorro às discus
Palavras-chave:
animalização
|
Guimarães Rosa
|
Humanização
|
zoopoética
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Devir em "Meu tio o Iauaretê": um diálogo Deleuze-Rosa
Davina Marques
16. Congresso de Leitura do Brasil
2007
A partir do conceito de devir na obra de Gilles Deleuze e Felix Guattari, principalmente quando relacionado à obra de Franz Kafka, estabelecer pontes com o conto de João Guimarães Rosa, “Meu tio o Iauaretê”. Perceber na literatura o lado do inacabamento, sempre em via de se fazer, os atravessamentos, o entre-meio, o delírio do devir-animal. Observar na escrita a decomposição da língua materna e a recuperação da voz e da força de uma língua menor. Enfrentar o desafio de unir duas altas potências (a filosofia e a literatura) em um outro plano de composição: a imagem.
Palavras-chave:
atravessamentos
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Devir
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devir-animal
|
Literatura menor
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10/13
O tempo do iauaretê
Inês Oseki-Dépré
15. Encontro ABRALIC
2016
Se considerarmos, como Walter Benjamin, que para o tradutor a primazia é dada ao original, podemos afirmar que todo original é atemporal, seja ele datado do século XVI ou XXI, e a razão é que a “tradutibilidade” do texto enquanto original é sempre um "après-coup". Ou, como diria Borges: “A verdade é que cada escritor cria os seus precursores. A sua obra modifica a nossa concepção do passado, como há de modificar o futuro.” Agamben, por sua vez, dirá que o contemporâneo é inatual, anacrônico. Não só porque o tradutor se transforma, nunca é o mesmo ontem hoje e amanhã, mas porque o texto só poderá ser considerado contemporâneo após a passagem do tempo enquanto precursor, enquanto extemporâneo. Nesse sentido, se considerarmos, por exemplo, Meu Tio o Iauaretê de João Guimarães Rosa como um texto precursor, inédito e original, seria interessante examinarmos as propostas francesas de tradução que ele induziu para apreciar em que medida o texto é um original e em que medida suas traduções man
Palavras-chave:
tradução
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11/13
A configuração regional/universal da metamorfose em "Meu tio o Iauaretê"
Alyere Silva Farias
13. Congresso Internacional da ABRALIC
2013
Este trabalho tem por objetivo refletir sobre o conto “Meu tio o Iauaretê”, de João Guimarães Rosa, publicado em revista, pela primeira vez, em 1961 e, mais tarde, na coletânea póstuma Estas Estórias. Consideramos que o conto consiste em uma composição na qual se encontram traços regionalistas e espiritualistas, em evidência no momento de sua escrita, como afirmam Bittencourt e Lopes (2004), visto que se utiliza de uma linguagem característica da região onde a narrativa se desenrola, e de um personagem que se reveste de aspectos sertanejos, mas trata de um tema considerado nessa análise como sobrenatural, ou fantástico, presente na literatura universal: a metamorfose. Elegemos, dentre os diferentes níveis de análise, o olhar sobre a desumanização de seu personagem principal e a sua humanização. Ao nos afastarmos da concepção regionalista tradicional, é possível dialogar com outras metamorfoses da literatura universal, numa perspectiva comparatista diferencial (HEIDMANN, 2010; ADAM, HEIDMANN e MAINGUENEAU, 2010; ADAM, 2011), dentre as quais destacamos autores que, como Rosa, realizaram processos de experimentação na escrita, Ovidio, em suas Metamorfoses, e Kafka, com A metamorfose. Desta maneira, é possível refletir sobre a relação entre os homens e suas novas formas, não como um simples processo de desumanização, mas como um evidenciador da exploração de sua humanidade, dissociada dos padrões sociais, regionalistas ou não. Esta perspectiva pode se aproximar das reflexões de Deleuze e Guattari (1996, 2002), Blanchot (2005), Battaille (2010) e Barthes (1993).
Palavras-chave:
Comparação Diferencial
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Guimarães Rosa
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Kafka
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Metamorfose
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Ovidio
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12/13
Regionalismos e conflitos: estudo crítico-comparativo entre 'Til', José de Alencar, e "Meu tio o Iauaretê", de João Guimarães Rosa.
Sarah Maria Forte Diogo
13. Congresso Internacional da ABRALIC
2013
Este trabalho estabelece um estudo comparativo entre o romance Til (1872), de José de Alencar, e a narrativa “Meu tio o iauaretê” (1969), de João Guimarães Rosa, examinando duas questões: 1) a articulação dos aspectos regionais a que os dois escritores procedem a fim de abordar problemas dos meios focalizados, 2) os conflitos entre ordens culturais distintas que se desenvolvem nos espaços das duas narrativas. Para tanto, selecionamos dois personagens de cada obra: Jão Fera, de Til, e Tonho Tigreiro, de “Meu Tio o iauaretê”, ambos assassinos e marginalizados. Objetiva-se: identificar semelhanças e disparidades entre o regionalismo dos textos selecionados tomando por base os personagens escolhidos; refletir sobre as questões que são articuladas a partir da inserção dos personagens nas ambiências rurais e suas tentativas de sobrevivência ao espaço por meio de homicídios. A partir do cotejo entre esses personagens, observa-se que a alusão aos elementos regionais é fundamental para a fatura das narrativas, bem como para suas sínteses estéticas e ideológicas. Há um diálogo entre homem e região, de modo que a região engendra nos personagens problemáticas históricas e sociais, não sendo as referências a aspectos locais um ponto negativo, castradores da amplitude dos textos. Conclui-se, a partir da comparação, que o regionalismo presente nos discursos literários de José de Alencar e Guimarães Rosa é basilar para a constituição das visões de mundo vigentes no romance e no conto, tornando-se um fator produtivo e positivo à medida que reconstitui e debate certos processos de exclusão constantes em nossa sociedade. Além disso, pode-se redimensionar e, sobretudo, questionar o conceito de regionalismo, compreendido por renomados críticos literários brasileiros do século XIX e parte do século XX como um defeito capaz de diminuir o valor de algumas obras e torná-las medíocres. O regionalismo não é um defeito, mas uma forma de estilizar e problematizar o Brasil, uma vez que os aspectos regionais, orquestrados por narradores agudamente conscientes de seu tempo, mais que simples referências ou alusões, integram a dinâmica interna das narrativas, engendrando interpretações de processos sociais latino-americanos os mais diversos.
Palavras-chave:
João Guimarães Rosa
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José de Alencar
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regionalismos
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13/13
O grotesco em "Meu tio o Iauaretê"
Maria Cecilia MARKS
16. Encontro ABRALIC
2018
Tomando como referenciais teóricos os conceitos de realismo grotesco e carnavalização da literatura, elaborados por Mikhail Bakhtin a partir da obra de François Rabelais, e contrastando o pensamento do ensaísta russo com as análises de Wolfgang Kayser a respeito do grotesco, estudamos a novela “Meu tio o Iauaretê”, de João Guimarães Rosa. Construída de forma dialógica e não linear, tal qual o romance Grande sertão: veredas, a narrativa tem como motivo principal a mistura das formas humana e animal, configurando um sistema imagético em que predomina o deslizamento de contornos e a ausência de fronteiras definidas, características fulcrais da estética do grotesco.
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