Este artigo focaliza a possibilidade de existência de pontos de convergência ou de afastamento e confronto entre dois tipos de abordagem do pacto fáustico na recepção crítica de Grande sertão: veredas, representativos das duas linhas de leitura que vêm polarizando o debate crítico centrado no romance de Guimarães Rosa, a saber: a sociológica, historiográfica e política e a esotérica, mitológica e metafísica. Metodologicamente, a presente investigação orienta-se pelos estudos comparativos, mas com uma especificidade: o objeto de comparação é a crítica e não a criação literária.