A presente dissertação tem como objetivo apresentar uma releitura do conto “A hora e vez de Augusto Matraga”, de Guimarães Rosa, publicado em 1946, no volume Sagarana e o filme homônimo de Roberto Santos, lançado em 1965, relacionando-os aos quatro elementos: fogo, água, ar e terra. Utilizamos como base teórica o filósofo Gaston Bachelard e suas obras que contemplam os quatro elementos, teoria que será utilizada na parte analítica para validar o estudo do conto selecionado, nos quais será investigada a presença dos quatro elementos estudados pelo filósofo. Nosso propósito também é refletir sobre como é possível o diálogo entre cinema e literatura, duas formas no processo criativo das narrativas literária e fílmica. Para este trabalho foram utilizadas fontes diversificadas como a bibliografia correspondente ao tema, periódicos em geral e filmes, mencionados no corpo desta dissertação. Como resultado, o estudo elucida o uso dos elementos do universo roseano na construção das obras analisadas e estabelece os pontos de junção e disjunção entre a literatura e o cinema.
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