A Imaginação Poética do Corpo de baile rosiano propõe uma leitura do entrelaçamento das imagens do livro de Guimarães Rosa, a partir do princípio de composição da obra, da relação estabelecida entre as partes e o todo. Imaginação refere-se à consciência que, em autodesdobramento, conjuga ato criativo e reflexão crítica. O livro é o leitor de si mesmo, em “parábase permanente” e indissociável da expressão poética da palavra reveladora de mundividência e forma originais. Imaginação poética corresponde ao verbo, à criação material e dinâmica da linguagem sintonizada ao velamento e desvelamento cosmogônico. Iniciamos a Tese com a concepção editorial do livro, com o pensar poético vinculado a índices e epígrafes. Posteriormente, no segundo capítulo, realizamos a interpretação das novelas, com as quais descerramos o corpo imagético de Corpo de baile. Em autodesdobramento, tal como a imaginação criadora, retornamos aos capítulos anteriores, que sinalizam a tessitura, o espelhamento das parábases e estórias rosianas.
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