Após a consagração e a surpresa em Grande sertão: veredas (1956) de Guimarães Rosa, obras
posteriores ficaram um tanto desprestigiadas, como é o caso de Primeiras Estórias (1962). Mais
uma vez o sertão surge como espaço de identificação poética, contudo, agora, dentro de um projeto
de caracterização nacional, mediado pelos espaços urbanos. A visada sobre o conjunto dessa obra
nos permite fazer uma leitura tanto do processo histórico de modernização do Brasil quanto um
mergulho nas tradicionais raízes da narrativa. É exatamente na investigação desse entroncamento
que procuraremos delinear a convergência literária que anuncia os valores estéticos que vão
determinar a poética roseana.
Atenção! Este site não hospeda os textos integrais dos registros bibliográficos aqui referenciados. Para alguns deles, no entanto, acrescentamos a opção "Visualizar/Download", que remete aos sites oficiais em que eles estão disponibilizados.