Faculdade de Letras, Departamento de Letras Vernáculas
Este trabalho, concebido segundo os princípios gerais da morfologia gerativa, procura interpretar o fenômeno da sufixação em português, principalmente sob o ponto de vista da produtividade lexical, e tomando como base a competência lexical subjacente ao falante comum. Na primeira parte do trabalho, estabelece-se que a sufixação não é um fenômeno homogêneo em português. Faz-se necessário dividi-la em três partes, que são denominadas de: padrões sufixais, relações sufixais e correspondências sufixais. Na segunda parte, a teoria geral estabelecida anteriormente é aplicada às formações nominais de Guimarães Rosa. Procura-se, dessa maneira, explicar a criatividade sufixal rosiana à luz de uma teoria lingüística específica.
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